Segundo um levantamento divulgado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na última segunda-feira (18), as escolas da rede estadual possuem pelo menos 841 demandas de obras ainda não atendidas. O número representa quase 90% das 940 demandas por melhorias. Do total, 51 obras foram iniciadas (5,4%) e apenas 48 foram concluídas (5,1%).
Os dados foram obtidos pela Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia, e fazem parte do Relatório Final de Monitoramento de Obras Escolares e Falta de Recursos Humanos nas Escolas Estaduais 2023.
334 escolas da rede estadual responderam à pesquisa. Destas, 138 apresentaram problemas elétricos (41,3%), 18 problemas de hidráulica (5,3%) e 112 possuem demandas ligadas ao telhado (33,5%). Além disso, 28,1% apresentam problemas de manutenção e 18,2% relatam problemas no refeitório.
Por meio de uma nota oficial, o governo de Eduardo Leite (PSDB) acusou a comissão de realizar um monitoramento “parcial e impreciso”. Tal acusação, todavia, não parece condizer com a realidade, já que a política do governo gaúcho é justamente atacar os direitos da população e destruir os serviços públicos, como é o caso da educação.