Na última segunda-feira (23/01), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, novamente, o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no ano de 2016, classificando-o como golpe de Estado. O petista, que estavam em viagem presidencial na Argentina, afirmou o seguinte: “Vocês sabem que depois de um momento auspicioso no Brasil, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado. Se derrubou a companheira Dilma Rousseff com um impeachment. A primeira mulher eleita presidenta da República do Brasil“.
A declaração de Lula causou desconforto entre membros do MDB no Senado e na Câmara. O processo de impeachment foi comandado por Eduardo Cunha, que na época pertencia ao MDB. Após a saída de Dilma, quem assumiu o poder foi Michel Temer.
Os parlamentares que foram a favor do golpe em 2016 já alertaram que afirmações como essas podem estremecer as relações da base do governo tanto na Câmara, como no Senado. No entanto, nenhum integrante do MDB sinalizou que quer deixar a base do governo.
