O atacante Gabriel Barbosa, autor do segundo gol na vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Fluminense, no Maracanã, na última quinta-feira, não se destacou apenas pelo tento contra o rival. No fim do jogo, o rubro-negro reagiu contra a imprensa e negou a existência de qualquer crise dentro do elenco rubro-negro. Com sua característica intensidade e garra, que lembra o futebol carioca da década de 1990, o jogador celebrou a classificação na Copa do Brasil, que também eliminou o arquirrival da competição.
Gabigol comemorou a vitória e criticou a venal imprensa brasileira, acusando-a de criar situações negativas e insinuar conflitos entre os jogadores, o que acaba influenciando a torcida. Questionado sobre possíveis problemas de relacionamento dentro do elenco rubro-negro, Gabigol respondeu de forma contundente, afirmando que os problemas são com a imprensa.
“Acho que o trabalho tem que ser feito desde os treinos, desde o Ninho [do Urubu]. Tem muita gente que fala muita merda. Acho que vocês da imprensa criam algumas coisas e a torcida vem para o Maracanã com um pouco de má intenção com os jogadores. Isso nunca aconteceu aqui no clube, desde a época do Diego, do Arão”.
“Temos problemas da gente com vocês da imprensa. Vocês criam coisa na cabeça do torcedor, criam coisa dentro do clube, vocês da imprensa tentam colocar […] O Flamengo não é Big Brother, com câmera, fofoquinha. É um grande time, é o maior do Brasil, com jogadores de futebol atrás do sonho próprio e do clube”.
Além disso, o atacante defendeu o trabalho do técnico Jorge Sampaoli, que está no clube há um mês e meio. “Os resultados estavam acontecendo, só que não é igual a pão, que entra a massa e sai pronto. O Sampaoli tem o DNA do Flamengo, o jeito do Flamengo, parece que está aqui há anos. O Abel está há três anos, o Diniz há um ano, você vê o desempenho deles. Não é porque perderam que o Diniz tem que ir embora. É claro, tem que haver cobrança, mas cobranças justas. Não tem que ter briguinha”.
Após a brilhante vitória sobre o Fluminense, o Flamengo manteve uma invencibilidade de sete jogos e se prepara para enfrentar o Vasco, no próximo confronto pelo Campeonato Brasileiro.
A postura firme de Gabigol repercutiu entre os torcedores e nas redes sociais, com muitos elogiando sua defesa do elenco e críticas à imprensa.
O atacante rubro-negro não é o único a se posicionar contra a imprensa. Vários técnicos, como Vanderlei Luxemburgo, do Corinthians, chamado de “ultrapassado” pelos porta-vozes vendidos do imperialismo, têm reagido em suas entrevistas, confrontando os jornalistas e dando respostas firmes. Além dele, técnicos como Renato Gaúcho, do Grêmio, e Fernando Diniz, do Fluminense, também mostram uma atitude mais assertiva em relação à imprensa. Essas atitudes evidenciam uma reação do futebol brasileiro, tanto de jogadores quanto de treinadores, contra o trabalho nocivo da imprensa.
A imprensa brasileira, vendida aos interesses estrangeiros contra o futebol brasileiro, busca rebaixar o futebol nacional, criando crises em elencos ou explorando situações para atingir seus próprios interesses.
A reação do futebol brasileiro, tanto por parte de jogadores quanto de treinadores, demonstra um movimento contra a influência prejudicial da imprensa burguesa sobre o futebol nacional. Gabigol, ao se posicionar contra a imprensa venal, está contribuindo para essa reação contra os interesses imperialistas. Sua atitude reflete uma postura mais ampla no futebol brasileiro, que busca preservar a integridade do esporte nacional e combater os interesses escusos que tentam denegrir sua imagem.