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Política internacional

G7 e G20: imperialismo tenta aumentar pressão sobre o Brasil

Brasil sediará G20 e foi convidado a participar do G7

Nessa terça-feira (9) foi confirmado que o Rio de Janeiro sediará a cúpula do G20, grupo que reúne os principais países industrializados e emergentes do mundo que se encontram periodicamente para discutir e definir os rumos da economia financeira e industrial.

Normalmente, tais eventos com chefes de Estado ocorrem em Brasília, no Distrito Federal, porém o Rio de Janeiro é conhecido como porta para eventos internacionais.

“É oficial! O RJ sediará o encontro da cúpula dos chefes de Estado do G20 no próximo ano. As 20 maiores potências econômicas mundiais estarão reunidas e serão convidadas mais 10 nações, totalizando 30. Tudo isso está sendo possível, graças aos esforços e empenho que estamos tendo em promover o Rio de Janeiro para o mundo. Esse encontro é um marco para a nossa história”. Assim comemorou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, nas redes sociais, após receber aprovação do Presidente Lula (PT) para sediar o evento. A partir de dezembro deste ano, o Brasil vai assumir a presidência rotativa do G20.

Lembrando que ainda este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a participar da cúpula do G7. Um Telefonema entre o Primeiro-ministro do Japão e o Presidente formalizou o convite. Além do Brasil, também convidaram o Vietnã, a Índia e a Indonésia para a cúpula.

O G7 é uma organização que reúne os líderes das sete maiores economias do mundo, como os EUA, França, Itália, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Eles devem discutir a economia internacional, segurança alimentar, mudanças climáticas e seu problema mais recorrente a guerra na Ucrânia.

Hoje as potências tentam sobretudo encontrar uma maneira para acabar a guerra e punir o governo de Vladimir Putin, mas sem ameaçar suas economias, o que tem se provado ser difícil já que as sanções estabelecidas até agora não quebraram a Rússia. Em parte pelo auxílio da China, em outra devido ao preço alto do petróleo e a dependência da Europa do petróleo russo.

As pressões impostas ao Brasil não se restringem apenas à questão da Ucrânia, mas ainda a outros conflitos internacionais, sobre os quais o imperialismo gostaria de ver um posicionamento do governo brasileiro que fosse alinhado aos interesses imperialistas. Lula, porém, busca uma posição independente, se colocando como uma espécie de terceira via para a solução dos conflitos.

A cúpula dos líderes da G7 ocorrerá na cidade de Hiroshima, no Japão – de 19 a 21 de maio desse ano. A próxima viagem internacional de Lula será para São Tomé e Príncipe onde deve participar da Cúpula de chefes de Estado e de Governo da CPLP.

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