A cúpula das sete economias mais industrializadas do mundo, o G7, começou na sexta-feira (19) e terminou nesse domingo (21), na cidade japonesa de Hiroshima, com a presença dos dirigentes desses países, e de outros convidados como o presidente do Brasil Luíz Inácio da Silva.
Após intensas sessões de discussões, o G7 anuncia comunicado oficial, eles pedem que a China “não realize atividades de ingerência” com seus países vizinhos, e expressa “preocupação” pelos direitos humanos, “especialmente no Tibete e em Xinjiang”.
Além disso, os líderes da G7 reafirmam “A importância da paz e da estabilidade no Estreito de Taiwan como indispensáveis para a segurança e a prosperidade da comunidade internacional. Não há mudança nas posições básicas dos membros do G7 sobre Taiwan, incluindo políticas declaradas para a China. Apelamos para uma resolução pacífica das questões através do Estreito”.
Sobre a guerra na Ucrânia, o G7 também pediu à China, um aliado econômico e diplomático de Moscou que se mantém neutro sobre o conflito, “pressionar a Rússia para que cesse sua agressão”.
No domingo (21), O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Sun Weidong, convocou o embaixador japonês para registrar protestos sobre “exagero em torno de questões relacionadas à China” na cúpula do Grupo dos Sete.
Sun disse que o Japão colaborou com os outros países na cúpula do G7 “em atividades e declarações conjuntas… China e Japão”, referindo-se à Declaração Conjunta China-Japão de 1972. Ele disse que as ações do Japão foram prejudiciais à soberania, segurança e interesses de desenvolvimento da China, e que a nação está “fortemente insatisfeita e se opõe firmemente” a elas.
“O Japão deve corrigir seu entendimento sobre a China, obter autonomia estratégica, aderir aos princípios dos quatro documentos políticos entre a China e o Japão e promover verdadeiramente o desenvolvimento estável das relações bilaterais com uma atitude construtiva”, disse Sun.
China e Taiwan vivem uma disputa diplomática e econômica a quase 74 anos, as tensões entre as duas se mantem altas, desde a aproximação de países imperialistas em Taiwan, que a usam como uma forma de desestabilizar a economia chinesa.
A China, como soberana, tem todo o direito de se defender desses ataques, que são de todos os tipos, tanto comerciais e diplomáticos como inclusive ameaças de ataques militares. Afinal de contas, Taiwan sempre foi da China e ela tem direito de retomar o território, que hoje é controlado pelo imperialismo.