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Fora as tropas francesas

França conclui saída de Burkina Faso

Após largar o osso em Mali, tropas de Macron são chutadas em Burkina Faso

Burkina Faso

Burkina Faso, um país na África Ocidental, determinou que seus antigos carrascos europeus saíssem do país. Os soldados franceses, que lá estavam desde quando o país era uma mera colônia, deixaram o país depois de um mês do pedido do presidente burquinense.

Recentemente, antes de Burkina Faso, tropas da França abandonaram o território do Mali, outro local tradicional de ocupação bélica e política europeia. A movimentação ordenada por Macron, de forma cabisbaixa, representa o beco sem saída em que o imperialismo está entrando. A presença militar dos europeus na região do Sahel tem sido cada vez mais reduzida, com a baixa das tropas francesas em dois países da região.

Após a saída das tropas de Macron, Burkina Faso realizou uma cerimônia solene para comemorar a retirada do exército imperialista, perto da capital Ouagadougou, segundo o comando militar do país em comunicado oficial. Chefe do estado-maior de seu exército, o coronel Adam Nere, compareceu à cerimônia de hasteamento da bandeira francesa, encerrando mais de uma década da presença dos imperialistas em solo burquinense.

Outro movimento semelhante foi quando o representante de Israel teve de deixar a conferência de países africanos. A movimentação em todo o continente, assim como quando os líderes se recusaram a falar com Zelensky e, em grande escala, se recusaram a votar contra os russos na ONU, converge para o enfraquecimento do controle imperialista sobre os povos atrasados, seja contra a China, a África ou o que for. Está cada vez mais claro que a Rússia não foi a única capaz de mostrar a deficiência dos Estados Unidos, da França e dos outros países que compõem o bloco imperialista. A derrota da tropa americana para a população afegã, em 2021, representou o colapso que o imperialismo enfrentava.

Joe Biden, Emmanuel Macron, Olaf Scholz e os demais líderes de países imperialistas, da OTAN estão tendo de encarar um crescente descontentamento social. A crise que o capitalismo enfrenta respinga na capacidade de controle político, econômico e militar que os países desenvolvidos conseguem impor aos países atrasados. A resistência do povo russo, do povo afegão e que os grupos populares na região do Sahel estão oferecendo são, em última instância, pilares para a resistência popular contra a destruição da classe trabalhadora promovida pelo imperialismo.

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