Nos dias 9, 10 e 11 de junho, militantes de todo o Brasil se reunirão em São Paulo, na Quadra dos Bancários, para participar da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta. A Conferência, seguindo a tendência da primeira e da segunda edições, promete alavancar um amplo movimento que vai impulsionar, no interior da esquerda, a luta pelos direitos dos trabalhadores, contra os golpistas que querem destruir o País.
Até o momento, mais de 2.000 pessoas já estão confirmadas para a Conferência. Dentre elas, não só ativistas independentes, como também militantes e representantes de diversas organizações, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Partido dos Trabalhadores (PT), a Frente Nacional de Luta (FNL) e muito mais.
Entretanto, faltando poucos dias para a Conferência, ainda há um problema que precisa ser resolvido, que é a arrecadação financeira. Finalmente, uma atividade do tamanho da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta requer uma verdadeira operação do ponto de vista organizativo. É preciso garantir não só o local, a alimentação e a estadia de todos os presentes, mas também o transporte até São Paulo dos companheiros que participarão do evento.
Para explicar de maneira detalhada esse problema, o Diário Causa Operária (DCO) conversou com Antonio Carlos Silva. Membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e da Coordenação Nacional dos Comitês de Luta, Silva é responsável nacionalmente pela arrecadação financeira relativa à Conferência Nacional.
“Às vésperas da Conferência, esta vem se constituindo num êxito do ponto de vista da mobilização política e organizativa da militância. Mais do que nunca, precisamos da contribuição de todos aqueles que possam ajudar a sustentar essa atividade, seja garantindo recursos para o transporte, seja para a alimentação. Nesse momento, temos mais de duas mil pessoas entre inscritos e confirmados, e precisamos garantir a participação de todos”, disse o dirigente.
Antônio Carlos também detalhou as necessidades que se apresentam neste momento, citando a situação de companheiros do País todo e, com isso, demonstrando o caráter absolutamente amplo da atividade do próximo final de semana.
“Há muitas necessidades, há caravanas, por exemplo, dos companheiros de Pernambuco, que têm 2 ônibus para trazer e ainda não têm os recursos disponíveis. Há companheiros que precisam de recursos para alimentação, já que são vários dias de viagem; há companheiros indígenas, que virão de várias regiões do País; sem terra; desempregados e mais. Então é muito importante esse esforço solidário para um encontro socialista, em que todos que podem, contribuam, e ninguém deixe de participar por não ter recursos”, afirmou.
Diferentemente de um evento patrocinado por empresas, ONGs ou, até mesmo, pelo próprio governo, a Conferência Nacional é uma atividade militante, que depende da contribuição daqueles que estão convencidos de que é mais do que necessário tomar as ruas pelos direitos do povo.
“É importante a contribuição individual de cada um que pode contribuir, e que intensifiquemos a campanha junto aos sindicatos, aos parlamentares, a todos aqueles que ajudaram a eleger Lula e que defendem as reivindicações dos trabalhadores, dos explorados do campo e da cidade”, afirmou Antonio Carlos.
Todavia, ainda existe um clima negativo dentro da esquerda. Setores confusos – outros simplesmente oportunistas – defendem que não é necessário tomar as ruas, lutar de fato pelas reivindicações dos trabalhadores. Antes, deve-se lutar dentro das instituições, dentro do Parlamento. Uma política fracassada que nunca garantiu nada, de fato, ao povo brasileiro.
Antonio Carlos explica que isso se mostra um entrave para a organização da Conferência, mas que, mesmo assim, “há um crescimento visível da mobilização junto a setores da esquerda”.
“Em vários estados, a arrecadação já vem acontecendo há alguns dias, mas, em um momento de crise, é preciso que ela seja a mais ampla possível. Então, reforçamos o chamado a que todos contribuam e, com isso, vamos também contribuir de maneira decisiva para o êxito político e organizativo da III Conferência Nacional, um passo decisivo na construção do Congresso do Povo para armar os trabalhadores e a juventude, para derrotar os ataques da direita e conquistar as reivindicações do povo trabalhador”, finalizou o dirigent.
Levando isso em consideração, contribua agora mesmo para o sucesso do principal evento da esquerda de 2023. Para contribuir, basta acessar o sítio Vakinha por meio deste link e seguir os passos da plataforma. Além disso, você pode fazer uma doação por meio do Pix 789557007-25 (CPF).
Mais do que nunca, é essencial impulsionar a mobilização dos trabalhadores, e a III Conferência Nacional dos Comitês de Luta é uma etapa essencial para isso, para que a luta do povo brasileiro tenha sucesso e derrote de vez os golpistas.