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Sionistas são Nazistas

Fim da política genocida de Israel contra os palestinos

“Ordenei o cerco completo à Faixa de Gaza. Sem luz, sem comida, sem combustível, tudo está bloqueado. Estamos lidando com animais [...]”, disse o Ministro da Defesa de Israel.

O imperialismo e o Estado fascista de Israel sofreram um grande golpe nesse último sábado (7). Militantes palestinos armados, de diversas organizações, liderados pelo Hamas, adentraram no território fronteiriço à Faixa de Gaza, território que os sionistas roubaram dos palestinos nos últimos anos.

Na ação mais bem sucedida da história da resistência palestina contra os invasores sionistas, várias bases militares foram conquistadas, assim como equipamentos militares. As baixas no exército israelense e nos colonos sionistas foi proporcionalmente maior do que as resultantes dos conflitos anteriores, o que demonstrou a profunda decadência do imperialismo e de sua base militar no Oriente Médio, o Estado Sionista.

Em resposta, o governo de Benjamin Netanyahu desatou uma reação própria de um regime fascista. Bombardeio incessante em todo o território da Faixa de Gaza, fazendo questão de atingir civis.

Não bastando o assassinato de palestinos através da ação militar, Israel cortou o fornecimento de comida, água, eletricidade e combustível.

Ao ordenar o cerco completo a Gaza, o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, expressou de forma clara o caráter nazista do sionismo:

“Ordenei o cerco completo à Faixa de Gaza. Sem luz, sem comida, sem combustível, tudo está bloqueado. Estamos lidando com animais humanos e agimos de acordo”, disse o ministro.

É fundamental saber que, antes dessa medida, a Faixa de Gaza já sofria bloqueio por parte de Israel. Sendo cercada de todo os lados pelo Estado Sionista, que igualmente realiza um bloqueio marítimo, toda comida, água, combustível e demais víveres só entravam sob autorização e controle de Israel.

Conforme denúncia veiculada nesse Diário, 96% da água que era fornecida sempre vinha contaminada. Uma política deliberada de extermínio do povo palestino.

A comida também não é suficiente, de forma que muitos morrem por desnutrição. E qualquer possibilidade de desenvolvimento econômico é barrada, pois Israel bloqueia a exportação de produção excedente.

Aliás, os sionistas genocidas vão além, pois frequentemente destroem os cultivos dos palestinos.

Se o bloqueio “normal” do território já era uma medida de caráter nazista (afinal faz de Gaza o maior campo de concentração da história), agora o corte do fornecimento desses bens essenciais configura uma situação ainda mais grave.

O mundo está diante de um genocídio acontecendo às claras. Aliás, esse genocídio já acontece há mais de sete décadas, desde quando sionistas europeus invadiram e tomaram a Palestina, com a ajuda do imperialismo. Mas agora houve uma escalada dessa política fascista.

Como resultado, estima-se que cerca de 263 mil palestinos foram deslocados. Ademais disto, são mais de 5 mil feridos, sendo que o número de mortos quase chega a 3 mil.

Tudo consequência das ações criminosas do Sionismo, sejam ações militares, seja o corte do fornecimento de víveres. Nas últimas 24 horas, foram realizados mais de 400 ataques, sendo 200 apenas nessa quarta (11). E nesses, foram utilizadas munições de fósforo branco, cujo poder é altamente explosivo e incendiário. Trata-se de uma substância que, ao reagir com o oxigênio, queima a cerca de 850 °C. De forma que suas queimaduras podem atingir até os ossos, semelhantemente ao napalm.

Trata-se também de uma substância tóxica, que mesmo o contato com a pele já é suficiente para resultar em uma contaminação. Caso penetre na corrente sanguínea, pode vir a afetar o funcionamento adequado dos órgãos. A fumaça de sua combustão também causa graves danos aos pulmões, dada sua toxicidade. Fato de Israel utilizar substância contra área de enorme densidade população é mais um atestado do caráter genocida dos sionistas.

Não sendo suficiente, Revital Gotliv, parlamentar israelense, pediu em seu X (antigo Twitter) que o governo utilizasse armas nucleares contra os palestinos, para destruir completamente gaza.

Em relação ao bloqueio criminoso, seus efeitos já são sentidos: o Ministro de Energia de Gaza anunciou na tarde dessa quinta que acabou o combustível da única usina de energia do enclave. De forma que os hospitais e demais serviços essenciais que ainda não foram bombardeados ficarão sem energia, aumentando o massacre contra a população local.

Assim como os judeus, eslavos e ciganos eram considerados animais por Hitler e os nazistas, os palestinos são considerados animais por Israel.

Até mesmo a Human Rights Watch, uma organização a serviço do imperialismo, é obrigada a expor as ações criminosas de Israel.

Em artigo publicado na segunda (9), lê-se o seguinte:

“O corte do fornecimento de energia elétrica a Gaza pelas autoridades israelenses e outras medidas punitivas contra a população civil constituiriam punição coletiva ilegal, que é um crime de guerra. As leis de guerra se aplicam a todas as partes de um conflito, independentemente da legalidade de sua entrada em uma guerra ou do desequilíbrio de poder entre as partes.

Durante os primeiros nove meses de 2023, as autoridades israelenses mataram mais palestinos na Cisjordânia do que em qualquer outro ano desde que as Nações Unidas começaram a registrar sistematicamente as mortes em 2005. Em outubro, o número de palestinos mantidos em detenção administrativa, sem acusações ou julgamento, com base em informações secretas, atingiu o mais alto nível em 30 anos. O fechamento ilegal de Gaza por Israel, incluindo a proibição generalizada de viagens dos residentes palestinos que vivem nessa faixa de terra de 40 por 11 quilômetros, com poucas exceções, entrou recentemente em seu 17º ano”.

Inclusive chega a caracterizar a situação dos palestinos como de um apartheid:

“A opressão sistemática do governo israelense nos Territórios Palestinos Ocupados, juntamente com os atos desumanos cometidos contra os palestinos como parte de uma política para manter a dominação dos judeus israelenses sobre os palestinos, constituem crimes contra a humanidade de apartheid e perseguição, como a Human Rights Watch constatou anteriormente”.

É claro, como se trata de uma organização imperialista, tratou de condenar a ação do Hamas e demais grupos armados.

Contudo, é necessário reiterar o que já vem sendo dito por este Diário desde o primeiro dia: a ação dos palestinos é inteiramente justa!

Trata-se de uma reação dos oprimidos contra seus opressores, para pôr fim à incessante política genocida do Estado Fascista de Israel.

Ao contrário da propaganda de guerra do imperialismo, não há terrorismo por parte do Hamas e demais organizações palestinas. Pelo contrário, terrorista é o Estado de Israel e sua política genocida.

A luta dos palestinos pela libertação nacional é revolucionária. E deve ser apoiada integralmente por todos os oprimidos.

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