No começo desta semana, em discurso em Bruxelas, na cúpula entre a União Europeia e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, o presidente Lula, corretamente, afirmou que a Amazônia não pode ser vista apenas como um “santuário ecológico”:
“Proteger a Amazônia é uma obrigação. Vamos eliminar seu desmatamento até 2030. Mas a floresta tropical não pode ser vista apenas como um santuário ecológico. O desenvolvimento sustentável possui três dimensões inseparáveis: a econômica, a social e a ambiental. O mundo precisa se preocupar com o direito de viver bem dos habitantes da Amazônia.”
No seu podcast “Conversa com o presidente”, ele destacou que o Brasil tem “poder soberano” sobre a região e concluiu: “Nós temos que pensar em cuidar da floresta, mas temos que pensar em cuidar do povo”.
Do seu modo, Lula deu um chega pra lá no discurso imperialista, e dos seus defensores no Brasil, de que a preocupação “número 1” teria que ser com o “meio-ambiente”, deixando de lado os interesses dos seres humanos, dos trabalhadores que constroem a riqueza do País.
Lula não bate de frente com essa campanha direitista, que tem defensores dentro do seu próprio governo. Mas para bom entendedor, meia palavra basta para os verdadeiros abutres internacionais que não querem que o Brasil explore a riqueza da Amazônia, como o petróleo, localizada a cerca de 700 Km da foz do Rio Amazonas, na Costa do Amapá .
Expressando as necessidade de todo o povo brasileiro, que não recebe recursos de empresas e órgãos estrangeiros para atuar contra o Brasil, Lula está se colocando claramente a favor de que devemos explorar o petróleo e demais riquezas da Amazônia, com os devidos cuidados ambientais, para desenvolver a economia e melhorar a situação social do povo.
Bem ao contrário do que faz o Ministério do Meio Ambiente, via Ibama, com apoio – inclusive – de certos setores da esquerda, que, em nome do meio ambiente, age na defesa dos interesses imperialistas que não querem que o Brasil se desenvolva.
Essa falsa ideologia ambiental é uma farsa a serviço desses países ricos e como tal deve ser denunciada.
A pouco mais de 800Km do Amapá, ainda na região Amazônica, na Guiana, por exemplo, a norte-americana ExxonMobil, uma das cinco maiores companhias petrolíferas do Mundo, está explorando reservas comprovadas de mais de 11 bilhões de barris de petróleo, lucrando rios de dinheiro em um pequeno país com pouco mais de 800 mil habitantes. Não há protestos de ambientalistas, dos magnatas do petróleo, dos especuladores e das grandes potências imperialistas, é claro. Nunca se viu um único pronunciamento de Marina Silva, Joe Biden, Macron, George Soros etc. condenando a exploração da floresta, ameaçando espécies em extinção ou outras desculpas que se apresentam aqui contra a exploração do petróleo na região amazônica brasileira do Maranhão ao Amapá.
É preciso deixar essas ideias reacionárias de lado, que servem apenas aos interesses dos inimigos do povo brasileiro e usar as riquezas do País para servir ao seu povo.
Pela exploração de 100% do nosso petróleo. Pela nacionalização do petróleo e de todas as riquezas minerais e reestatização – sob o controle dos trabalhadores – da Petrobrás, ara garantir que os ganhos com este imenso tesouro sejam usados na melhoria da Saúde, Educação, Moradia etc. em benefício do povo trabalhador brasileiro.