Como o resto da Europa, a França enfrenta uma escassez de recursos humanos no exército, com falta de 2.000 a 2.500 soldados para contingente deste ano. Um déficit de 12,5% a 15,6% no planejamento anual.
Segundo dados anunciados pelo diretor de recursos humanos do Exército, general Marc Conruyt, em 5 de outubro perante a Associação de Jornalistas de Defesa, “o exército não será capaz de cumprir suas metas de recrutamento para o ano em curso, e essa deficiência prejudica a renovação geracional da instituição militar francesa. É a primeira vez em uma década que se vê nessa situação”.
A França não é o único, a Alemanha está com queda de 7%, com uma taxa de desistência de 30% entre os voluntários em 2023, segundo o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius.
“Todo mundo está falando sobre a falta de pessoal na Bundeswehr […] Este ano, temos menos 7% de candidatos do que no ano anterior”, disse Pistorius, em coletiva de imprensa realizada em um centro de recrutamento do exército em Estugarda, em 2 de agosto. Durante a formação dos candidatos, acrescenta, “temos uma taxa de abandono de 30%”.