A inigualável máquina de propaganda mentirosa do sionismo, que já foi capaz de inspirar-se na história de Ali Babá e os 40 ladrões para criar a farsa dos “40 bebês assassinados pelo Hamas”, agora acaba de sair com mais uma “pérola”.
O presidente de “Israel”, Isaac Herzog, foi à rede BBC no último domingo para declarar que foi encontrada, pasmem, uma cópia do livro Minha Luta, livro escrito por Adolf Hitler, no quarto de uma das crianças assassinadas por Israel em Gaza.
Segundo se pode inferir da fala do presidente genocida, o “perigoso livro” seria uma justificativa para exterminar os “perigosos terroristas do Hamas”.
Ainda segundo Herzog, o quarto infantil havia sido transformado em uma base de operações do Hamas e no livro haviam sido encontradas até mesmo anotações, grifos e inclusive adesivos marcando páginas…
“Até marcou – ele escreveu – [tomou] notas… e aprendeu repetidamente a ideologia de Adolf Hitler de odiar os judeus, de matar os judeus, de queimar os judeus, de massacrar os judeus”, disse Herzog sobre o suposto dono do livro.
Como mentira pouca é bobagem, o presidente genocida foi além e afirmou que os métodos descritos em Minha Luta estariam sendo ensinados em todas as escolas palestinas e que os pobres israelenses não sabiam mais o que fazer com tanto ódio contra os judeus que havia sido aprendido por meio do livro de Hitler e que por isso estariam bombardeando e matando milhares de crianças e mulheres palestinas.
“Cheias de ódio, de preconceito, de maldições, com todo tipo de informação totalmente distorcida contra o que os judeus são, do que é Israel”. Escolas e mesquitas estavam repletas de obras como Mein Kampf e a literatura do Estado Islâmico (EI, anteriormente ISIS/ISIL), bem como “bombas, granadas e mísseis”, afirmou o presidente genocida.
Depois de contar essa “história triste”, Isaac Herzog aproveitou para emendar uma reprimenda às milhões de pessoas que pelo mundo afora estão saindo às ruas pedindo o fim do bombardeio israelense sobre Gaza para chamar todas elas de antissemitas, pois, segundo ele, estariam defendendo “adoradores do nazismo”.
“Todos aqueles que se manifestaram ontem, não estou dizendo que todos apoiam Hitler, mas estou dizendo que, ao omitirem a compreensão do que é a ideologia do Hamas, estão basicamente apoiando esta ideologia [o nazismo]”, afirmou Herzog.
Esse é o Estado fictício de Israel, uma criação apoiada na mentira e no genocídio do povo palestino que precisa ter fim. É preciso mobilizar as pessoas no mundo inteiro para pedir o fim imediato do bombardeio israelense e o fim desse enclave sionista no território palestino.