Previous slide
Next slide

Mortes em 14 de fevereiro

Execuções israelenses mostram porque o Hamas é tão popular

Assassinatos frios de palestinos evidenciam o impacto brutal da violência militar de Israel, clamando por ações enérgicas diante das violações aos direitos humanos

No dia 14 de fevereiro de 2023, duas tragédias marcaram a vida de famílias palestinas, evidenciando o impacto devastador da violência militar israelense na região. Haroun Rasmi Yousef Abu Arram, de 27 anos, faleceu devido aos ferimentos que sofreu há dois anos, quando foi alvejado no pescoço por um soldado israelense. A morte de Abu Arram levanta sérias questões sobre a conduta do exército israelense na Cisjordânia e destaca a tragédia humana por trás desses eventos.

O jovem foi atingido em 1º de janeiro de 2021, resultando em ferimentos tão graves que o deixaram tetraplégico. O diretor do Hospital Governamental de Yatta, Ziad Abu Zahra, revelou que o soldado israelense disparou à queima-roupa, causando complicações sérias, como pneumonia, doença arterial periférica e feridas de pressão. Após inúmeras cirurgias e complicações constantes, Abu Arram sucumbiu aos ferimentos, deixando sua família em luto.

Seu pai, ao relatar os fatos, denunciou que o exército israelense pressionava a família a abandonar suas terras. Segundo ele, o jovem estava em sua casa quando os soldados chegaram. Os soldados tentavam confiscar o gerador de eletricidade da família, do qual a família depende para sobreviver. O pai ressaltou que essa não é uma situação isolada, mas sim parte de uma ocupação contínua e crescentes violações contra civis inocentes.

No mesmo dia, 14 de fevereiro de 2023, Mahmoud Majed Al-Ayedi, de 17 anos, foi assassinado por soldados israelitas durante uma invasão militar ao campo de refugiados de Al-Far’a, no nordeste da Cisjordânia. O adolescente, gravemente ferido na cabeça, não resistiu aos ferimentos, elevando para 47 o número de palestinos mortos pelo fogo israelita somente este ano, incluindo crianças e uma mulher.

Durante a invasão, os soldados israelenses dispararam balas reais, balas de aço revestidas de borracha, bombas de gás e granadas de concussão contra os palestinos que protestavam. Essa escalada de violência resultou também no sequestro de Ahmad Raja Al-Khatib, de 45 anos, após a invasão, e saque de sua casa, onde também um cão militar atacou seu filho na perna.

As mortes de Abu Arram e Al-Ayedi não são apenas eventos isolados, mas representam um padrão alarmante de violência que clama por uma resposta internacional. É fundamental que a comunidade global esteja ciente dessas tragédias e pressione por uma resolução enérgica em defesa dos palestinos.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.