“Advertimos que o plano do governo de impedir o movimento indígena e popular é fazer com que o Congresso Ordinário do MAS-IPSP falhe”, alertou Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, dias depois de lançar sua candidatura presidencial. Morales vem aumentando as críticas ao atual presidente, Luis Arce, eleito com o voto de seus apoiadores.
A referência ao Congresso se dá porque a liderança formal do Movimento ao Socialismo (MAS), que é comandada por Morales, convocou o congresso do partido de 3 a 5 de outubro, em Cochabamba, mas os setores que apoiam Arce já anunciaram que não participarão.
Segundo Morales, “ao calcular que podem falhar na tentativa de usurpar o Instrumento Político Popular, eles já estão se preparando para usar o Partido Socialista para armar uma mega coalizão”.
“Dói muito que um governo que foi eleito com nossos votos e nossa sigla se dedique a nos atacar para nos defender. Como nossos ancestrais nos ensinaram, nunca desistiremos. Como sempre, derrotaremos o ódio e a falsidade, com verdade, dignidade e unidade junto com nosso povo ”, concluiu Morales.