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Imperialismo aumenta o tom

EUA obrigaram 30 países a votarem contra a Rússia na ONU

Os Estados Unidos e a OTAN estão entrando na política do "All Win"

De acordo com Dmitry Polyansky, primeiro vice-representante da Rússia na ONU, o imperialismo pressionou os países a votarem a favor da resolução antirrussa da Assembleia Geral das Nações Unidas desta semana. Ele afirmou que quase 30 Estados foram forçados a votar a favor da resolução poucas horas antes da votação, com colegas de países em desenvolvimento reclamando sobre a pressão exercida pelos norte-americanos. A resolução, preparada pelos países imperialistas, foi adotada na quinta-feira (23) com 141 votos favoráveis, sete votos contrários e 32 abstenções. A resolução exige que a Rússia retire suas tropas do território ucraniano e interrompa o conflito, mas não faz apelos semelhantes a Kiev e não menciona a necessidade de impedir o bombardeio de Donbass pelas tropas ucranianas

Ainda segundo declarações do representante russo, o rascunho elaborado pelo imperialismo está cada vez mais vago e sem sentido à medida que tentam de maneira falha aumentar a campanha contra o país. Além disso, Dmitry Polyansky relembra que as tentativas passadas de, por meio de ações de repúdio da ONU, forçar a Rússia recuar não surtiram efeito. Segundo Polyansky , cada vez mais países oprimidos estão se levantando e se colocando ao lado dos russos no conflito.

A votação da ONU se deu no marco de um ano do conflito, iniciado após o avanço das tropas da OTAN na Ucrânia e a reação russa, que invadiu o país em fevereiro de 2022. Desde então, apesar de intensa campanha de desinformação da imprensa imperialista, os russos se mantiveram numa posição estável, controlando todo a região separatista do Donbass, como também, avançando rumo à Kiev.

Como apontou o governo russo, os ucranianos só se mantêm em guerra graças ao apoio financeiro e armamentista dos países imperialistas, que “lutarão até o último ucraniano”. A situação, no entanto, está cada vez mais complicada para o imperialismo.

Segundo o jornal porta-voz da especulação financiera, The Wall Street Journal, os Estados Unidos e a OTAN estão entrando na política do “All Win”, uma expressão utilizada no poker para se referir ao momento no qual o jogador aposta todas suas fichas e parte para o “tudo ou nada”. O fato de o imperialismo ter entrado nesta política demonstra a gravidade do conflito.

Vladmir Putin declarou que, apesar da suposta defesa do fim da guerra por parte dos Estados Unidos, querendo obrigar a Rússia a retirar suas tropas, o imperialismo, na realidade, dificulta de todas as formas a realização de um pacto de paz desde antes do início da guerra. O que ocorre é que, sobretudo para o imperialismo norte-americano, levar a guerra o mais adiante possível é a política predominante no principal setor da burguesia. A ideia é ir até o último ucraniano, buscando desestabilizar o governo de Putin e impulsionar uma crise no regime russo. No entanto, os resultados dessa política ainda se encontram muito longe do esperado pelos capitalistas.

A tendência à generalização da guerra cresce a cada dia. Após a derrota e expulsão das tropas norte-americanas do Afeganistão, o imperialismo demonstrou estar enfraquecido e permitiu a operação russa na Ucrânia. Além da Rússia, os demais países do BRICS, que não se envolveram diretamente na guerra, não demonstram estar dispostos a aceitar a política geral do imperialismo.

Brasil, e posteriormente a China, já se colocaram como apoiadores de um pacto de paz, alinhado aos interesses russos no conflito. O fato vem incomodando ainda mais os países imperialistas, que como no caso da Alemanha, já anunciaram represálias, como o embargo contra o Brasil. Enquanto Brasil e China articulam uma saída por fora dos interesses do imperialismo, a crise aumenta na Europa como efeito da guerra. Cada vez mais trabalhadores saem às ruas para se opor ao envio de armas para a Ucrânia e defendem o fim do conflito, situação essa que aprofunda a crise no interior do bloco imperialista.

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