Na última terça-feira, a Suprema Corte do Reino Unido rejeitou mais um recurso da defesa de Julian Assange, que recorre da decisão do Ministério do Interior britânico de extraditar o jornalista australiano. Agora, Assange aguarda o julgamento de um novo recurso, que será analisado no dia 13 de junho.
A tentativa de extradição de Assange é um dos mais flagrantes casos de perseguição política por parte do imperialismo. O jornalista é fundador do portal WikiLeaks, responsável pela divulgação de documentos oficiais dos Estados que conspiram contra a população.
Assange não é norte-americano, nem cometeu qualquer crime. Foi preciso condená-lo em um processo farsa e capturá-lo na Embaixada do Equador no Reino Unido, contando com a colaboração do golpista Lenín Moreno.
A perseguição ao jornalista é uma das provas mais contundentes de que a tal “democracia” da qual o imperialismo tanto fala é uma farsa. Julian Assange está sendo perseguido por falar a verdade, por denunciar as monstruosidades que os serviços de inteligência e os governos fizeram contra a populção. É graças a Assange, por exemplo, que se sabe que o então senador José Serra (PSDB) é um funcionário da Chevron – isto é, um lesa-pátria, que foi contratado para que o petróleo brasileiro caísse nas mãos das petroleiras norte-americanas.
O imperialismo não tem nada de democrático. Pelo contrário: são os países imperialistas os responsáveis por treinar os torturadores, impor ditaduras brutais em todo o mundo e calar a população de seu próprio país.