Guerra na Ucrânia

EUA e UE voltam a cogitar roubar US$300 bilhões da Rússia

O dinheiro corresponde a ativos russos em bancos imperialistas, quantia que o imperialismo projeta utilizar para seguir armando os ucranianos

Segundo o jornal da imprensa norte-americana, NY Times, a administração Biden está avaliando a apreensão de $300 bilhões de dólares de ativos russos em países ocidentais. O dinheiro russo requisitado está sendo cogitado para a compra de equipamentos militares para armar a Ucrânia contra a Rússia. O presidente Volodimir Zelenski afirmou ser a “melhor” pauta discutida com Washington:

“A questão dos ativos congelados foi uma das decisões mais importantes abordadas”, acrescentando que “Os ativos do estado ‘terrorista’ (grifo nosso) e de suas afiliadas devem ser usados para apoiar a Ucrânia, para proteger vidas e pessoas do terror russo”.

Recentemente, Janet L. Yellen, Secretária do Tesouro Norte-Americano, argumentou que, sem a ação do Congresso, apreender os fundos “não é algo legalmente permitido nos Estados Unidos”. Outros funcionários do alto escalão de Washington demonstraram preocupações em relação a outros países ao redor do mundo que retirariam ou hesitariam em manter fundos no Federal Reserve de Nova York, ou em dólares, caso os EUA estabelecessem um precedente para roubo. Mesmo com as preocupações, os democratas, em coordenação com o G7 (países industrializados), procuram o apoio legislativo para obter autoridade para furtar os ativos russos. Banqueiros, diplomatas e advogados procuram pressionar de forma intensa a Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão a desenvolver uma estratégia até dia 24 de fevereiro, quando completará dois anos da ação de autodefesa dos russos. Os US$300 bilhões desde o início da operação para a desnazificação da Ucrânia estão fora do alcance da Rússia, produto de sanções econômicas impostas pelo Ocidente.

A ação revela o desespero e a falta de compromisso dos países ditos civilizados em cumprir acordos comerciais, diplomáticos e outros. Com o início da operação “Dilúvio de Al-Aqsa” em “Israel”, o Hamas, a Jiade Islâmica, a Frente Popular pela Libertação da Palestina e a Frente Democrática pela Libertação da Palestina aprofundaram a crise do imperialismo. A Rússia, que já havia imposto derrotas aos nazistas ucranianos, aproveitou da situação para consolidar de forma mais sólida a derrota de Zelenski. As quantias estratosféricas enviadas antes à Ucrânia foram direcionadas ao estado supremacista de “Israel”, forçando os Estados Unidos e companhia a desenvolver novas “soluções”, rompendo com os limites da diplomacia internacional. Autoridades americanas disseram que o financiamento atual para os ucranianos está quase esgotado e que eles estão se esforçando para fornecer munições e defesas aéreas ao país. Além da questão ucraniana, o dinheiro também é discutido no sentido de aliviar a Europa que vem paralisada desde o começo da crise.

“Essa quantia de dinheiro que estamos discutindo aqui é simplesmente transformadora”, afirmou o funcionário do Departamento de Estado em ambas as administrações Bush, Philip Zelikow, e prosseguiu: “A luta por esse dinheiro, que está ocorrendo, é, de certa forma, a campanha essencial da guerra.” A quantia roubada de outra nação soberana seria um acontecimento sem precedentes na história das relações internacionais, podendo causar retaliações por parte de Vladimir Putin e desconfiança de outras nações, prejudicando a imagem dos norte-americanos.

A guerra na Ucrânia serviu para desmistificar algumas ideias de grupos políticos de que a Rússia seria um país imperialista, já que quem controla os grandes bancos são os países mais industrializados do mundo, sobretudo os Estados Unidos. O controle do imperialismo é feroz, capaz de passar por cima de qualquer acordo internacional para realizar seus objetivos econômicos. Desde o início da operação no dia 24 de fevereiro de 2022, o mundo assistiu episódios de censura, desinformação por parte da grande imprensa capitalista e a violação constante dos direitos internacionais, sendo este mais um dos episódios escatológicos da guerra por procuração contra a Rússia, na Ucrânia.

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