O imperialismo impulsiona a guerra contra a Rússia como uma forma de desestabilizar o governo de Vladmir Putin e tentar implodir o regime russo. No entanto, com a chegada do aniversário de um ano de conflito o imperialismo mal conseguiu afetar a Rússia no processo.
Após um ano de guerra, diferentemente das projeções feitas pelo FMI, a economia russa não caiu 6%, mas sim, apenas 2,1%, um nível considerado baixo dado ao fato que o país está sozinho em uma guerra durante 1 ano, e não apenas isso, sofrendo uma série de sanções dos principais países do mundo.
Todo o bloco imperialista impôs ao todo 9 pacotes de sanções contra a Rússia. Os ataques visam a desestabilização econômica do país, com a redução da produção e duras penas para o comércio com os demais países. As sanções serviram para restringir importações, cortar exportações, e impulsionar a inflação no país. No entanto, após tanto esforço por parte do bloco imperialista, a econômica russa parece estar muito longe de ser quebrada.
Além disso, os dados oficiais mostram que a taxa de desemprego no país se manteve praticamente intacta, tendo os embargos não alterando em nada fundamental na vida da população russa.
Em outros tempos, a Rússia poderia ser até mesmo invadida pelas tropas da OTAN por decidir enfrentar o imperialismo ao intervir na Ucrânia. Contudo, a ação russa no país se deu já tendo em vista a fragilidade do imperialismo. A guerra iniciou-se poucos meses após a vitória da população afegã após anos de guerra contra os Estados Unidos, e a expulsão das tropas imperialistas do país. Naquele momento, o imperialismo demonstrou estar em crise e cada vez mais frágil, criando o momento certo para o governo de Vladmir Putin agir.
Graças a essa fragilidade, mesmo com as sanções, grande parte dos países do mundo, em especial o BRICS, continuam comercializando normalmente com os russos. As sanções, apesar de criminosas, acabaram não surtindo o efeito esperado, deixando claro que existe também nos países atrasados uma contradição com o imperialismo e a Rússia o enfrentando, abre precedente para os demais países oprimidos também rejeitarem a pressão externa e agirem mais conforme seus próprios interesses.
Dessa forma, a ação russa na Ucrânia já pode ser considerada como uma grande vitória dos povos oprimidos contra o imperialismo. Após o Afeganistão, este é o maior baque sofrido pelo imperialismo em toda a história recente. É a maior guerra na Europa desde o fim da segunda guerra mundial, um conflito sem precedentes que tende apenas a se generalizar, divindo-se no bloco dos países atrasados e no bloco do imperialismo mundial.