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João Vitor Dauzaker

Membro da Direção Nacional do Partido da Causa Operária (PCO) e da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Estudante de Letras na Universidade de São Paulo (USP).

BRICS

Encontro de Dilma e Putin mostra rumo da política externa de Lula

Dilma Rousseff se encontra com Vladimir Putin

A política externa do governo Lula é contrária ao imperialismo e favorável à cooperação entre os países oprimidos. Isso fica evidente no encontro entre a ex-presidenta Dilma Rousseff e o presidente russo Vladimir Putin.

Dilma Rousseff é uma aliada fiel de Lula e foi escolhida por ele para liderar o Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, uma instituição financeira alternativa aos bancos dominados pelos países imperialistas, que impõem condições políticas e econômicas aos seus empréstimos.

Em conversa com Putin, Dilma defendeu a substituição do dólar por moedas locais nas transações entre países oprimidos, seguindo a mesma linha de Lula, que já havia sugerido o uso de outras moedas no comércio entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) durante uma viagem à China.

A proposta de Dilma e Lula visa acabar com a hegemonia do dólar, um dos principais meios de dominação do imperialismo, e fortalecer a integração e a soberania dos países em desenvolvimento.

Putin também tem buscado ampliar a influência da Rússia na África, por meio de acordos de cooperação militar, econômica e humanitária com vários países. Em julho de 2023, Putin realizou a segunda cúpula Rússia-África em São Petersburgo, reunindo delegações de 49 países africanos. No final da reunião, foi adotada uma declaração conjunta que prevê o reforço da cooperação nos domínios do abastecimento alimentar, da energia e da ajuda ao desenvolvimento.

Putin anunciou que a Rússia assinou acordos de cooperação militar com mais de 40 países africanos, incluindo o fornecimento de armas e equipamentos militares. Além disso, Putin prometeu fornecer gratuitamente grãos a seis países africanos nos próximos meses. Putin também defendeu a criação de uma ordem mundial multipolar e justa, baseada na igualdade soberana entre as nações, e se opôs ao que chamou de neocolonialismo e às sanções ilegítimas impostas pelos países imperialistas.

Ao contrário do que disseram setores da direita nacionalista e da esquerda pequeno-burguesa, a política externa do governo Lula é coerente com a política externa da Rússia, que busca enfrentar o imperialismo e apoiar os países oprimidos. A política externa do governo brasileiro é apostar no processo de desdolarização, ampliar o comércio com Rússia e China, entre outras ações que tornam o governo brasileiro extremamente hostil ao imperialismo do ponto de vista internacional.

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