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Open Society

Em um ano, ONGs brasileiras receberam R$107 milhões de Soros

É preciso a organização dos trabalhadores para impulsionar uma mobilização de massas, a fim de expulsar as ONGs, esses agentes do imperialismo, para fora de nosso país.

Segundo levantamento feito pelo jornal Gazeta do Povo, e publicado em seu sítio em janeiro deste ano, foi constatado que o magnata húngaro do capital financeiro doou, através de sua fundação “Open Society Foundations”, US$ 19,9 milhões (R$107,2 milhões) a 109 ONGs em atuação no Brasil, sejam estrangeiras ou brasileiras (a maioria).

Há organizações de todos os tipos: aquelas que dizem defender os índios; outras que fazem uma falsa defesa dos negros; várias cujo carro chefe é o ambientalismo; etc.

É claro, nenhuma dessas organizações faz uma defesa real desses setores oprimidos da sociedade. São apenas correias de transmissão da política imperialista do identitarismo; esta, por sua vez, consiste em uma aparente defesa dos oprimidos; defesa esta que é, na realidade, mera demagogia para mascarar os interesses escusos dos monopólios imperialistas.

O identitarismo coopta indivíduos da população negra, da população feminina, dos índios e dos LGBTs, fazendo-os galgar posições na sociedade capitalista, seja na iniciativa privada, seja no âmbito da Administração Pública. Uma vez alçados a posições de destaque, esses indivíduos são utilizados como propaganda para convencer os restantes dos oprimidos que acabou a opressão, seja sobre o negro, o índio, as mulheres ou os LGBTs.

A função desse convencimento é, por óbvio, desestimular a luta contra a opressão engendrada diariamente pelo imperialismo.

Ademais disto, o identitarismo consiste em uma política sectária, individualista, cuja utilidade é jogar um setor oprimido contra o outro. Segundo os identitários, por exemplo, um homem não tem o direito de opinar sobre a questão da opressão que recai sobre a mulher. Da mesma forma, um branco não poderia opinar sobre a opressão em relação aos negros. Unir-se para lutar? Nem pensar, mesmo se forem todos operários ou camponeses pobres.

Essa é uma das políticas que George Soros financia no Brasil, quando repassa milhões às ONGs. A outra é o ambientalismo, cuja demagogia em defesa do meio ambiente é utilizada para impedir o governo brasileiro explorar e utilizar os recursos naturais do país em favor de seu povo e do desenvolvimento da nação.

Ao fim, políticas que são totalmente contrárias aos interesses do povo brasileiro. Nada mais natural, afinal, George Soros é bilionário, especulador financeiro internacional; um indivíduo membro da burguesia imperialista. Boa parte de sua fortuna vem da especulação financeira com o petróleo, mostrando que ele não tem nada de ambientalista. Igualmente mostrando que ele não tem nada de defensor de negros, mulheres, índios etc., a fortuna de Soros também foi feita através da especulação financeira com economias inteiras, contribuindo para gerar crises econômicas, as quais afetam toda a população trabalhadora, seja negra, mulher ou índia.

O nome de sua fundação, Open Society, é por si uma declaração de intenções de sua política imperialista. Tornar o mundo em uma “sociedade aberta”. Ou seja, derrubar todas as normas jurídicas que dificultam a mobilidade de seu capital especulativo.

Em suma, um dos maiores criminosos que esse mundo já vu.

De forma que é extremamente preocupante o nível de dinheiro que Soros está investindo no Brasil, cooptando centenas de ONGs e milhares de pessoas para serem engrenagens de sua política de destruição nacional.

Vejamos, a seguir, lista das ONGs financiadas por Soros, que constam do levantamento pelo Gazeta do Povo:

Como se constata, o Instituo Clima e Sociedade foi a ONG que mais recebeu recursos da OSF em 2021. Um montante de US$ 1,5 milhões (cerca de R$ 8 milhões). E, conforme publicado nesse Diário, Ana Toni, atual Secretaria Nacional de Mudanças do Clima do Ministério de Marina Silva, trabalhou no ICS de 2015 a 2023, quando foi para o ministério.

Trata-se de um importante e informativo levantamento. Contudo, deve ser frisado que são apenas 109 ONGs, dentre dezenas de milhares em atuação no Brasil, muitas da quais sequer informam seus parceiros e financiadores.

Sendo assim, a presença de George Soros no Brasil, cooptando milhares de brasileiros para atuar contra seu próprio país, em prol do imperialismo, é possívelmente maior.

Afinal, conforme consta do próprio sítio da Open Society Foundations, Soros destinou US$111,2 milhões para a América Latina e o Caribe em 2021, um valor 247% maior do que a aquele repassado em 2016. No ano do golpe, foram destinados US$45 milhões:

A quantidade de recursos que Soros repassa às ONGs no Brasil é extremamente preocupante. Todas as organizações dos trabalhadores, da cidade e do campo, todos aqueles que se dizem nacionalistas, que dizem defender os interesses nacionais, deve ficar constantemente alertas.

Afinal, em toda sua história criminosa, Soros e suas ONGs foram peças fundamentais em inúmeros golpes de Estado (sob a forma de revolução colorida ou não) e guerras. Para citar apenas alguns: a Revolução Laranja e o Euromaidan na Ucrânia (este último resultou na atual guerra); a Revolução das Rosas na Georgia e a mais recente tentativa de golpe, em 2022; a revolução colorida de 2018 na Armênia, cujo governo que se seguiu estimulou o atual conflito no Alto Carabaque; a destruição da Iugoslávia, que fora fragmentada em vários países menores.

Com a proliferação das ONGs é certo que um golpe imperialista está sendo preparado contra o Brasil. As peças já estão sendo posicionadas, é possível que haja tentativas de “revolução” colorida caso o governo brasileiro tente aprofundar uma política nacionalista, em especial no que diz respeito à exploração de seus recursos naturais, vide o petróleo. Devemos, inclusive, estar preparados para uma tentativa de fragmentação do território nacional, partindo da Amazônia.

Assim, é preciso a organização dos trabalhadores para impulsionar uma mobilização de massas, a fim de expulsar as ONGs, esses agentes do imperialismo, para fora de nosso país.

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