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Reação do Hamas

Em marcha a revolução dos povos árabes

Mundo árabe aplaudiu e acompanhou movimento feito por organização palestina

Por si só, o ataque do Hamas ao território roubado pelo Estado de Israel já seria uma coisa espetacular, digna de aplausos. Uma organização guerrilheira, com equipamento várias vezes inferior a qualquer exército do planeta, decidiu peitar uma das maiores potências militares do mundo. O povo palestino, verdadeiramente martirizado por 75 anos, levantou a cabeça e decidiu dizer “chega”.

O ato do Hamas é um levante do povo palestino contra as torturas praticadas pelas tropas israelenses, pelo apartheid social que vigora em Israel, pelos assassinatos sumários cometidos pelo Estado de Israel. Parabéns ao povo palestino!

Que o Hamas tenha tomado a frente nos ataques, isso é consequência direto da ação de Israel. Os sionistas, de tanto plantar violência e genocídio, não poderiam colher outra coisa que não uma resposta violenta, que é, na verdade, uma resposta milhões de vezes inferior a tudo o que Israel já aprontou com o povo palestino.

Israel e os palestinos estão em guerra há décadas. No entanto, é uma das guerras mais covardes já vistas em toda a história da humanidade. De um lado, está um exército poderosíssimo, que exporta armas para vários países, apoiado pelos Estados Unidos e pelo imperialismo europeu. De outro, um povo que sequer teve o direito reconhecido de ser considerado um país.

E são essas características que fazem com que a Palestina sequer tenha um exército. Na prática, o Hamas é o exército do povo palestino. E, por isso, não há como separar o Hamas da Palestina, nem a luta do povo palestino do Hamas. O Hamas é o maior instrumento dos palestinos para a luta contra os seus bárbaros opressores.

Apesar de todo o espetáculo que tem sido o enfrentamento do Hamas ao estado de Israel, é preciso levar em conta que esse não é o único acontecimento em curso na região. Os ataques do Hamas foram acompanhados não só dos aplausos, mas também do apoio político e mesmo militar de países vizinhos e de suas organizações. O caso mais emblemático é o da organização libonesa Hesbolá, considerado o maior exército paramilitar do planeta. Junto a isso, o apoio do Talibã, que hoje governa o Afeganistão, e do governo iraniano merecem também grande destaque.

Se somarmos o apoio decidido desses países e organizações à tendência geral dos países da região a rejeitarem o alinhamento aos Estados Unidos, o quadro fica nítido: o que está em curso não é apenas uma rebelião dos palestinos contra o Estado de Israel, mas uma poderosa aliança contra toda a ordem imperialista no Oriente Médio.

Está em marcha uma revolução dos povos árabes. E essa revolução, na medida em que a aliança formada é a mais profunda de toda a história e em que a debilidade do imperialismo é cada vez mais flagrante, poderá levar a uma crise tão grande que inviabilize a intervenção imperialista na região.

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