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Agente antinacional

Eduardo Bolsonaro: lambe-botas dos EUA

Deputado lamentou que o Brasil assuma posição importante a nível mundial e deixe de ser um vassalo dos EUA

No último dia 15 de abril, Eduardo Bolsonaro tweetou um pronunciamento de Donald Trump, acerca das mudanças geopolíticas desfavoráveis aos Estados Unidos da América (EUA). Colocando sua contrariedade a essa mudança apoiada por Lula.

O Tweet

A postagem do deputado Bolsonaro reflete basicamente a posição política dos republicanos norte-americanos.

“@realDonaldTrump alerta que os EUA estão perdendo o protagonismo da geopolítica mundial e com a ajuda do Brasil presidido por Lula.

Se isto ocorrer será a ruína da liberdade e da democracia tal qual ainda a conhecemos hoje.”

O tuíte acima transcrito é uma repetição rasteira do que estão falando os políticos republicanos dos EUA. Não sendo à toa a referência ao Trump, sendo a mesma política do Marco Rubio, Tom Cotton entre outros políticos desse setor do imperialismo norte-americano.

Sendo este tuíte mais um artefato demonstrando que os Bolsonaros servem à política republicana dos EUA. Sendo, assim, meros agentes desses elementos imperialistas dentro do Brasil.

Soberania é mínimo

Após apenas 100 dias de governo, Lula já se colocou em diversas posições soberanas que desagradaram os EUA. Diversas medidas no terreno internacional acabaram por enfrentar o imperialismo norte-americano.

No cenário político internacional, a posição mais impactante foi na questão da guerra da Ucrânia. Neste ponto, o Brasil, na figura do governo Lula, manteve uma posição soberana, negando as munições solicitadas pelo imperialismo alemão. 

Que chegou, em decorrência dessa posição, a impor sanções aos blindados brasileiros, que tinham tecnologia alemã embarcada. O embargo foi superado com troca de peças, e os 28 blindados fabricados no Brasil foram entregues às Filipinas.

No cenário econômico mundial, o golpe mais duro foi a dispensa do Dólar nas relações comerciais entre o Brasil e a China, em câmbio direto entre real e renminbi. Na prática, essa política implementada pelo Brasil e China, que tende a se expandir a outros países, pode inviabilizar a imposição de sanções pelo imperialismo.

Essa série de 15 acordos comerciais sino-brasileiros, apontam para uma movimentação com volume da ordem de R$ 50 bilhões. Além de garantir e estreitar laços com o principal parceiro econômico do Brasil.

Alternativa a Taiwan

Há uma pressão do imperialismo norte-americano para deteriorar as relações da China com seu território de Taiwan. A ilha de Formosa está em disputa pelo imperialismo desde Kuomintang (KMT), o Partido Nacionalista Chinês, perdeu a guerra civil para o Partido Comunista em 1949 e refugiou-se lá.

Ocorre que Taiwan tem um papel chave na produção de semicondutores, que apenas se acentuou com o reflexo nesse mercado da guerra na Ucrânia. O Brasil por uma série de fatores como, que vão desde os insumos necessários, até nível técnico e industrial considerável pode ser organizado como uma alternativa aos semicondutores de Taiwan.

Isso coloca o Brasil, único país da América Latina que já contou com uma indústria de microchips numa posição bastante importante nesse cenário. Estando nesse governo com grande independência do imperialismo norte-americano e tendo os meios para um desenvolvimento nesse mercado.

Para desgosto de Biden

Todo o desenvolvimento político internacional tem preocupado Biden e todo o imperialismo. Há uma clara tendência dos trabalhadores a enfrentar a ditadura do imperialismo e isso desagrada o governo Biden.

O Dudu Bananinha que sempre se colocou como uma oposição ao Biden, e aos democratas em geral, na verdade está preocupado com a degradação destes. A deterioração dos democratas e do próprio governo Biden, acaba por ser uma deterioração do regime político norte-americano, base da atual ditadura mundial.

Esse câncer que aflige a classe trabalhadora e aprisiona toda a humanidade numa era de trevas está sendo corroído. Tendo o Lula, e a classe trabalhadora brasileira, um papel importante nesse processo de deterioração dos déspotas.

Cadela dos EUA

Qualquer adjetivo que seja usado para os Bolsonaros, infelizmente pode não exprimir totalmente a realidade ou ofender indevidamente outro grupo. Por essa razão o adjetivo que melhor qualifica o Dudu Bananinha, seria de cadela dos EUA.

Ele é um agente não apenas dos republicanos, mas de todo o regime ditatorial norte-americano. Algo execrável ao ponto de ser um pouco difícil de qualificar, próximo apenas dos militares golpistas e entreguistas.

Decoro parlamentar

Se o nosso Congresso fosse minimamente respeitado, tivesse o mínimo de seriedade, um participante que se colocasse contra os interesses pátrios deveria ser indiciado. Um deputado que agir abertamente contra os interesses nacionais, em favor de uma potência estrangeira, fere o decoro parlamentar, sem deixar espaço para dúvidas.

Aqui temos um parlamentar que os parlamentares da esquerda, todos os parlamentares ditos progressistas e nacionalista deveriam questionar a representação por quebra de decoro. Mais que isso, todo o caso Bolsonaro se caracteriza por traição e lesa-pátria, devendo no mínimo ser denunciado como tal.

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