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Contra a burguesia

É preciso retomar as ocupações de terra em larga escala

Decisão acertada dos movimentos de luta por terra e moradia de realizar ocupações devem se aprofundar e ocupar em larga escala

A burguesia, os latifundiários, seus amigos e defensores já começaram a se mobilizar contra as ocupações que estão acontecendo por todo o País. 

No último dia 25, a deputada Carla Zambelli (PL), atual traidora do ex-presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, tuitou: “Não contente em destruir o crescimento econômico que o governo Bolsonaro conseguiu retomar, o desgoverno Lula quer destruir também a segurança alimentar?? O Agro brasileiro é responsável por alimentar 1 BILHÃO de pessoas pelo mundo. As pessoas vão comer o quê? Peças de teatro?”

Esse tuíte demonstra que o caminho das organizações que lutam por terra e moradia cansaram de esperar e acertadamente entraram em ação. Só no carnaval, a Frente Nacional de Luta campo e cidade – FNL, realizou uma série de ocupações de latifúndios e áreas urbanas, essa ação teve o nome de “Carnaval Vermelho”.  Foi uma medida importante para mobilizar os trabalhadores a fim de conquistar um pedaço de terra para morar e trabalhar. As ocupações foram iniciadas no dia 18/02, sábado de carnaval em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul:

  • Fazenda São José no distrito Planalto do Sul;
  • Fazenda Santana no município Planalto do Sul;
  • Empreendimento empresarial abandonado há 6 ano no município de Sorocaba;
  • Área do ITESP na Fazenda Santa Rosa  no município de Mirante do Paranapanema;
  • Fazenda Floresta e Fazenda São João no município Marabá Paulista;
  • Fazenda São Domingos no município de Sandovalina;
  • Fazenda São Lourenço no município de Rosana; 
  • Fazenda Santo Antônio no município de Epitácio;
  • No Paraná o terreno da extinta PROLAR, abandonado há 10 anos no município de Ponta Grossa,
  • No Mato Grosso do Sul a fazenda Fernanda no município de Japorã;

Na madrugada de segunda-feira (27), cerca de 1.550 pessoas do Movimento dos Trabalhadores e  Trabalhadoras Rurais Sem Terra-MST ocuparam  três áreas da Suzano Celulose no Extremo Sul da Bahia. A empresa é uma das maiores latifundiárias do país, usam as terras para plantação de Pinus, árvore que produz madeira de baixa densidade, sendo muito utilizada principalmente para produção de alguns tipos de papéis (papelão, papel pardo, etc.).

Cerca de 1550 pessoas participaram na madrugada do dia 27, da ocupação da três áreas da Suzano Celulose no Extremo Sul da Bahia.

É forte a propaganda a favor das plantações de pinus, e é difícil encontrar matérias sobre a parte ruim do cultivo em larga escala, a verdade é que acabam com as matas nativas espantando os pássaros e outros animais da região e empobrecem o solo, porque obviamente que essas empresas não vão gastar dinheiro usando técnicas que ajudam a não destruir as terras, vão sugar tudo o que podem. 

Não é só a Carla Zambelli que está bufando, todos os latifundiários estão com medo, o nome de José Rainha está novamente em alta na boca dos ladrões do povo. Os plantadores de soja e milho lançaram “nota de repúdio”; A Associação Brasileira do Agronegócio – ABAG também lançou nota de repúdio onde pontua: Essas ações de movimentos que, pensávamos, já estarem ultrapassados e excluídos do Brasil, que deseja se tornar moderno e inserido de forma cada vez mais eloquente no contexto econômico mundial, como se caracteriza nosso país, só trazem sérios prejuízos à imagem, dando mais incentivo aos concorrentes internacionais acelerarem a insidiosa campanha contra o agronegócio brasileiro”.  A Associação Brasileira de Criadores de Zebu – ABCZ pontuou em nota: “Exigimos respeito com a classe dos produtores rurais e solicitamos que as instituições federais e estaduais envolvidas tratem o caso de acordo com o que a lei determina”, disse a ABCZ, em nota divulgada um dia depois das invasões. “Que o Judiciário cumpra o papel de assegurar o direito da propriedade privada, garantida na Constituição, tratando os fatos com agilidade.”

Intensificar as ocupações!

Os movimentos por terra e moradia devem intensificar as ocupações que estavam adormecidas, é sabido que não há avanço das pautas sociais sem movimentos coletivos nas ruas, nas ocupações tanto do campo, como nas cidades. Esse é o momento de pressionar o governo Lula, ele está pedindo por isso! As ocupações devem acontecer em larga escala já!

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