Os EUA abertamente declararam continuar sua guerra contra o Brasil. Exemplo disso é que estão novamente se valendo da extrema-direita fascista para atacar o governo do presidente Lula e acuar a esquerda.
Os golpistas, capachos dos norte-americanos, querem atribuir a tentativa de golpe do dia 08 de janeiro, que foi dada pelas Forças Armadas e pelos EUA, ao próprio governo. Vale tudo para esses senhores! Só não vale deixar que o Brasil tenha um governo soberano.
A esquerda está acuada. Está em defensiva. Mesmo tendo realizado um amplo e robusto movimento de massas para derrotar o fascismo no segundo turno das eleições de 2022. Por quê? Porque não quis agir com contundência contra os incompetentes ou coniventes que estão no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa e contra o pilantra que estava no GSI.
A esquerda vive de ilusões institucionais. Acredita seriamente que Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, dois sanguessugas, vão garantir a sustentabilidade do governo. Acreditam também que o mesmo STF que garantiu a derrubada de Dilma, a prisão de Lula e a eleição de Bolsonaro, vai segurar o governo.
Não vou me alongar em justificativas do porquê devemos usar a única arma que temos, que é a mobilização popular. Os motivos são óbvios. O governo não manda em nada de maneira concreta, é um governo fraco. Os EUA sabem que não podem perder espaço na América Latina, pois enfrenta grandes problemas para manter sua hegemonia. A burocracia de esquerda já comprovou ser uma condutora de sucessivas derrotas. É preciso atropelar essa burocracia e disputar as ruas, em defesa do governo Lula, para derrotar o golpismo dos fascistas estimulados pelos EUA e a direita tradicional que sabota o governo.