Não dá para aceitar jornalistas como Milly Lacombe e tantos outros da esquerda liberal que se posicionam em cima do muro na questão palestina. Eu desisti há muito tempo de tentar entender esse tipo de imprensa acovardada e encolhida. Em especial Milly, que não acerta nunca, desde os tempos do Ceni. Em recente coluna no UOL ela mostra que embarcou no “doisladismo” pusilânime que falsamente contrapõe o “terrorismo do Hamas” – e não o povo palestino – com Netanyahu – e não quem ele representa, o sionismo racista, cimento da sociedade supremacista de Israel. Essa confusão leva o leitor desavisado a acreditar que eliminando o Hamas (e junto com ele a resistência palestina) e derrubando Netanyahu (um líder psicopata) poderia haver paz na região. Quanta falta de perspectiva geopolítica!!!
Não dá para aceitar jornalistas como Milly Lacombe e tantos outros da esquerda liberal que se posicionam em cima do muro na questão palestina. Eu desisti há muito tempo de tentar entender esse tipo de imprensa acovardada e encolhida. Em especial Milly, que não acerta nunca, desde os tempos do Ceni. Em recente coluna no UOL ela mostra que embarcou no “doisladismo” pusilânime que falsamente contrapõe o “terrorismo do Hamas” – e não o povo palestino – com Netanyahu – e não quem ele representa, o sionismo racista, cimento da sociedade supremacista de Israel. Essa confusão leva o leitor desavisado a acreditar que eliminando o Hamas (e junto com ele a resistência palestina) e derrubando Netanyahu (um líder psicopata) poderia haver paz na região. Quanta falta de perspectiva geopolítica!!!
Essa ideia de “condenar os atos terroristas” que a esquerda continua trazendo ao debate não passa de submissão covarde à narrativa israelense. Todavia, essa própria história agora é desafiada, pois testemunhos de sobreviventes da ação do Hamas mostram que a maioria das baixas é de vítimas do próprio exército de Israel e sua “diretiva Hannibal“, que sacrifica os reféns para causar baixas nos inimigos. Existem vídeos e inúmeros depoimentos definitivos sobre estes fatos, mas também a própria fala dos reféns que foram libertos, com elogios aos palestinos pelo cuidado e respeito que tiveram. A verdade aos poucos emerge: Israel matou seus próprios colonos, porém, essa desumanidade foi colocada na conta dos palestinos, exatamente porque, ao controlar a mídia mundial, os sionistas criam uma fábula onde o roteiro é manipulado por eles mesmos. Eles só não contavam com o cidadão comum com um celular na mão e os relatos dos sobreviventes de suas atrocidades.
A esquerda perde muito ao aceitar que jornalistas como Milly Lacombe tenham a expressão indevida que ainda tem. A mistura de identitarismo com a tese dos “dois demônios” é tudo que não precisamos para acabar com o massacre racista de Israel. A covardia do governo atual do Brasil em assumir uma postura decisiva, clara, corajosa e firme em favor do justo desejo de libertação do povo palestino pode ser dramática para as pessoas subjugados ao terror de Israel.
Milly deveria entender sua responsabilidade como jornalista e procurar se informar melhor sobre o drama causado por Israel, onde os palestinos são as vítimas há mais de 7 décadas.