O governo japonês está se envolvendo, mais uma vez, com os imperialistas norte-americanos. A situação japonesa agrava a condição interna da população do próprio país, que sofre com uma grave crise econômica e, atualmente, política.
O governo de Kishida, alinhado aos Estados Unidos e capacho do imperialismo, anunciou um novo envio aos nazistas da Ucrânia: cinco milhões de dólares. Essa nova quantia se soma aos cem milhões de dólares que o governo japonês havia enviado. A situação se torna pior ainda quando olhamos para o contexto japonês, onde a população idosa cresce, a natalidade diminui e a dívida pública aumenta. O Japão se envolve, cada vez mais, no conflito da OTAN contra os russos, tanto por alinhamento imperialista, quanto para se opor aos russos e aos chineses.
O arquipélago asiático é rival dos russos no que diz respeito as Ilhas Curilas do Sul, território reivindicado tanto pelo Japão, quanto pela Rússia, desde o fim da segunda guerra mundial. Com os chineses, no entanto, a questão é mais antiga, entrando no aspecto histórico de séculos de dominação japonesa a respeito do território chinês. Mas, apesar das questões internas, o comprometimento japonês em rivalizar com a Rússia e a China cresce em progressão geométrica.
O movimento nipônico é decorrência, também, do aumento da expansão americana no Pacífico, como na aproximação criminosa com o governo das Filipinas, que já cedeu espaço marítimo para navios de Washington, ou na formação de mais de uma aliança político-militar contra a suposta expansão chinesa. O inimigo em comum, a China, é um país que apenas se defende das agressões e ameaças à integridade de seu território – isso quando se defende e não ouve calada, como diz o ditado popular.
Um ponto de destaque, no entanto, é a situação ainda mais difícil em que o Japão está se submetendo, pois a sua indústria, poderosa, é mantida em diversos aspectos por sua relação diplomática e comercial com a Rússia. O país, composto por ilhas pequenas na costa da Ásia Ocidental, é pobre em recursos naturais, plantando apenas arroz e outros poucos grãos devido ao clima e ao relevo local. Por se comprometer com os Estados Unidos, a União Europeia e a OTAN, de forma geral, compromete, no entanto, os recursos de sua própria população.
O Japão é mais um país que vende a própria população para poder suprir os nazistas ucranianos com armas e munições. Por trás do governo japonês, assim como dos demais imperialistas, há mãos sujas de sangue. A guerra por procuração que Ucrânia vem travando contra a Rússia já ceifou a vida de dezenas de milhares de pessoas, sem contar a destruição material que já varreu cidades inteiras.