Faltando uma semana para a realização da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta, cresce a mobilização em todo o País para o evento.
As Conferências e atividades regionais preparatórias vem ganhando maior participação. Já foram realizados mais de 50 encontros. O debate em torno da Conferência Nacional também se colocou em muitos sindicatos e movimentos. Foi aprovado o apoio à sua realização e a participação em diversos Sindicatos, como a APEOESP (professores estaduais/SP), Confederações, como a CNTE (trabalhadores da Educação) e movimento de luta do campo e da cidade, como o MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia) e a FNL (Frente Nacional de luta).
Em meio ao avanço da crise e da politica de cerco ao governo Lula, levada adiante pela direita – que ficou ainda mais explícita nas votações no Congresso Nacional nesta semana -,as últimas horas, dirigentes destacados da esquerda nacional, vem fazendo pronunciamentos em favor da Conferência, convocando a participação do ativismo e/ou confirmando sua presença no evento.
É o caso da presidenta do maior partido do País, o PT, deputada Gleisi Hoffman, que gravou vídeo convocando a Conferência, no qual anuncia, relaciona, corretamente o encontro como parte da luta “contra o golpe, contra essas medidas golpistas que estamos vendo em nosso País“.
“Nos dias 09, 10 e 11 de junho, ocorrerá o grande encontro nacional dos Comitês de Luta, organizado pelo Partido da Causa Operária (PCO). Será lá na Quadra dos Bancários, em São Paulo. Convido você a participar, participar dessa luta, dessa resistência contra o golpe, contra essas medidas golpistas que estamos vendo em nosso País”
Gleisi Hoffman, presidenta nacional do PT
Dirigente metalúrgico
Outro importante dirigente do movimento operário, o metalúrgico Paulo Cayres, Secretária Sindical Nacional do PT e ex-presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT ,
também divulgou pronunciamento convocando todos para o encontro chamando a participação de toda a esquerda para luta “contra as investidas antidemocráticas e pelas reivindicações dos trabalhadores“.
“Paulão”, junto com outros importantes dirigentes políticos, sindicais e populares participará dos debates que se realizaram na Conferência sobre temas centrais para a luta dos trabalhadores do campo e da cidade, com a perspectiva de apontar uma politica próprias dos explorados diante da crise, principalmente, de mobilização contra os ataques da direta e em favor das reivindicações populares que não serão conquistadas, sem a devida luta do povo, nas ruas.
Lutar por uma alternativa independente
A tarefa central de todo o ativismo aumentar a pressão, por meio de uma intensa luta política, para que uma parte importante da esquerda abandone a postura passiva de ficar observando a iniciativa da direita e adotando a política de derrotas da busca de uma conciliação e entendimento com os setores da direita sem apoio popular.
Para isso intensificar, através de uma intensa campanha de agitação e propaganda, a pressão para que as organizações dos trabalhadores mobilizem na defesa dos interesses dos explorados, contra os interesses da burguesia golpista e suas instituições.
A Conferência é um passo importante na direção de de unir a esquerda, as organizações de luta dos explorados da cidade e do campo, em torno de um conjunto de propostas emergenciais como a defesa dos salários e dos empregos; da terra para quem nela more ou trabalhe; da reestatização das empresas privatizadas (Eletrobrás, Petrobrás etc.) para que a riqueza do nosso povo, como o petróleo que deve ser nacionalizado e explorado para gerar melhorias efetivas nas condições de saúde, educação, moradia e tudo mais que importa para quem constrói a riqueza do País.
Mais do que nunca, arregaçar as mangas e intensificar os preparativos para realizar uma grande Conferência que seja, também, um passo no sentido da realização de um necessário Congresso do Povo conforme deliberado anos atrás pela CUT, MST, Frente Brasil Popular etc.
