O governo pró imperialista da Moldávia, país situado no leste europeu que faz fronteira com Romênia e Ucrânia, segue promovendo crises e atacando a própria população.
Desta vez, a polícia moldava prendeu sete manifestantes pró Rússia durante um protesto na capital Chisinau no domingo, dia 12, contra o governo impopular, próximo a União Europeia e causador das péssimas condições impostas ao povo, que se agravaram desde o conflito entre a OTAN e a Rússia.
A polícia acusa os manifestantes de serem agentes infiltrados e treinados para causar desordem no país em grupos que eles classificam como divisionistas, o chefe de polícia moldavo também afirma que esses supostos agentes receberiam a quantia equivalente a R$52 mil para a realização da tarefa.
As acusações não param por aí, além da polícia, o Think Tank denominado Watch Dog, através de um de seus analistas, afirma que os supostos infiltrados possuem ligação com o grupo Wagner, que atua de maneira intensa contra o imperialismo no atual conflito.
Além desses, a presidente da Moldávia, Maia Sandu e John Kirby, coordenador de comunicação estratégica do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, também revelaram suas preocupações com o país e um suposto plano de desestabilização levado adiante pelos russos no território.
O modo de agir do imperialismo é bem nítido nessa operação, contra os manifestantes e sua suposta liderança infiltrada, temos um governo que tenta de maneira forçada colocar seu país na União Europeia e consequentemente na OTAN, a polícia que age em seu interesse e um Think Tank, organizações que se espalham pelo mundo na defesa do imperialismo. A situação demonstra também o desespero do imperialismo em relação a situação na Moldávia, pois teme pelo seu domínio na região.
O alinhamento dos manifestantes populares com a Rússia é natural na medida em que a população sofre as consequências da política de sanções, como é evidente pela questão do gás russo e suas restrições de comércio.
O governo age contra seu povo e insiste em se aproximar da União Europeia, sendo assim a vontade de se aproximar da Rússia por parte da população só tende a crescer.
Essa oposição ao governo moldavo em alguma medida tende a se aproximar e ganhar apoio dos próprios russos, que já demonstraram em mais de um ano de conflito, que não se curvarão ao imperialismo mundial e à sua liderança norte-americana.
Não devemos considerar as acusações contra a aproximação entre os moldavos e os russos, afinal é interesse comum entre as partes, o povo sofre é com a política imperialista e vê nos russos uma solução para a superação dessa situação.
Toda esquerda classista que se coloca irredutivelmente contra o imperialismo mundial, tem a obrigação de defender e apoiar a mobilização do povo trabalhador da Moldávia e sua luta contra um governo capacho dos norte-americanos e da União Europeia.