Anielle Franco é uma figura recente da política nacional, cujo rápido ascenso neste cenário tem servido para provar a farsa da política que ela e todos os outros identitários, financiados por ONG’s controladas pela inteligência norte-americana, a CIA, levam adiante.
A atual ministra da Igualdade Racial do Brasil, é irmã da ex -vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, assassinada em 2018. Através das informações presentes na internet divulgadas pelo instituto que leva o nome da irmã, do qual é diretora, podemos conferir sua trajetória até o momento.
Anielle, logo de início, se diz “cria da maré”, a expressão serve para legitimá-la como pessoa vinda de uma região pobre do Rio de Janeiro, e consequentemente, conhecedora da vida sofrida da população pobre do Brasil.
O termo pela qual se define é frequentemente utilizado por aqueles que já possuem condições favoráveis de vida, e não mais possuem qualquer ligação com o povo pobre. Necessitando assim se esconder atrás de uma juventude pobre, nem sempre real, para que possa livremente agir em favor das classes opressoras.
Além de “cria da maré”, a atual ministra também é jogadora de vôlei, mestre em relações etnico-raciais pela CEFET-RJ, doutoranda em linguística aplicada pela UFRJ e diretora do instituto Marielle Franco.
Somente os títulos já se fazem contraditórios com alguém que de fato é “cria da maré”, mas ao observar sua trajetória a partir dos 16 anos, a contradição se torna ainda mais escandalosa.
Em suas palavras,o talento no vôlei lhe rendeu uma bolsa esportiva para estudar nos Estados Unidos, onde frequentou as seguintes instituições de ensino: Navarro College, em Corsicana, no Texas, na Louisiana Tech University, na North Carolina Central University e a Florida A&M University.
Anielle permaneceu no país por 12 anos e lá tornou-se bacharel em Jornalismo e Inglês pela Universidade Central da Carolina do Norte. Ainda por lá diz tr adquirido também as mais significativas experiências, como o contato com o pensamento de grandes figuras da luta do povo negro como Angela Davis, Malcom X e Martin Luther King.
Outro dado importante de suas ocupações atuais, é que a tal “cria da maré” é, em suas palavras, “fellow” da Ford Foundation. A expressão remete a amizade, sendo assim, Anielle é amiga de um dos mais poderosos orgãos dirigidos pela CIA.
Sem dúvida nenhuma, a trajetória da atual ministra é um tanto incomum para quem veio de uma região pobre da cidade do Rio de Janeiro. A maioria, se não a totalidade da juventude da Maré, com certeza nem sonha ou sequer sabe que existe a possibilidade de tão completa formação, e muito menos acredita que um dia assumirão algum ministério governamental.
Se até agora não era suficiente a contradição entre discurso e realidade, Anielle teve uma de suas novas amizades em destaque no cenário político internacional, amizade esta, que não é daquelas antigas, do breve período que viveu no Complexo da Maré, mas sim condizente com o atual cargo e com a formação no mais imperialista dos países.
Linda Thomas Greenfield é a atual embaixadora norte americana na ONU, na última semana, ela que é mulher e negra, votou a favor da continuidade do massacre do povo palestino.
Em maio, a embaixadora e Anielle se encontraram para firmar compromisso no acordo bilateral para a eliminação da discriminação etnica e racial nos dois países. No encontro, não faltaram gentilezas de ambas as partes e fotos promocionais, só não foi explicado como a eliminação da discriminação será possível através da política imposta pelo imperialismo a todos os países atrasados.
Para a embaixadora norte americana, a questão da discriminação, caso haja de fato essa preocupação por parte dela, é seletiva. Não serve para palestinos.
Já para a ministra, a defesa do negro não se aplica ao caso dos negros paulistas e muito menos torcedores do São Paulo Futebol Clube. Uma vez que nada declarou, quando sua assistente, segunda pessoa no ministério que comanda, ofendeu paulistas e são paulinos e nada disse sobre o assassinato do torcedor do clube, negro e surdo, pelas mãos da polícia militar paulista, na partida em que foi supostamente defender o fim do racismo.
A defesa do negro por ambas as figuras, se limita ao suficiente para manter-se nos cargos que já ocupam. No mais, apenas seguem se beneficiando com a política de opressão imposta pelo imperialismo. Linda Thomas pertence à burocracia estatal norte-americana e Anielle, recebe financiamento da Open Society, cujo dono é um dos piores inimigos dos povos oprimidos do mundo, George Soros.