O exército criminoso de ocupação israelense, depois da tentativa malograda de sufocar o Hamas e a resistência palestina na Faixa de Gaza, onde encontraram a heróica e determinada reação dos combatentes palestinos, deslocou sua ação genocida para a Cisjordânia, intensificando a repressão, invadindo as cidades de Ramallah, a capital, e áreas ao sul de Jenin. Os sionistas assassinos realizaram várias prisões de jovens. Todavia – da mesma forma como vem acontecendo em Gaza – os soldados de Israel encontraram uma forte resistência, principalmente da juventude palestina localizada nessa região.
Vale destacar que os ataques realizados pelas forças de ocupação sionistas não têm nenhum objetivo ou alvo militar. Trata-se simplesmente de aterrorizar e aniquilar a população civil indefesa – assim como vem ocorrendo na Faixa de Gaza com o massacre que alí vem sendo perpetrado – na tentativa de neutralizar a resistência à ocupação militar ilegal e criminosa do exército israelense. Tanto é assim que os sionistas não estão detendo soldados combatentes do Hamas ou outros grupos armados que compõem a resistência, mas representantes religiosos, como o xeque Najeh Bakirat, vice-diretor do Waqf (Fundos Religiosos) de al-Quds. Bakirat havia sido proibido de entrar em al-Quds ocupados nos últimos cinco meses.
Dando seguimento à sua campanha criminosa e genocida, as forças de ocupação balearam um jovem palestino no campo de refugiados de al-Fawwar, em al-Khalil. Para que não haja dúvidas a respeito do caráter nazifascista do regime sionista e seu exército criminoso, os soldados que realizam as operações militares dificultaram a chegada de uma ambulância para tratar os ferimentos. Fica claro, portanto, que a ação militar israelense nos territórios ocupados não têm por propósito realizar uma operação antiterrorista contra o Hamas, como querem fazer crer os militares israelenses, mas trata-se pura e simplesmente de promover a limpeza étnica, de fazer desaparecer o povo palestino.
Isso se confirma pelo fato de que, desde a operação militar do Hamas em 7 de outubro, o exército de ocupação prendeu pelo menos 2 mil palestinos. As prisões incluíram “crianças, idosos, mulheres e centenas de ex-prisioneiros”, de acordo com um comunicado divulgado por uma comissão palestina.
As operações criminosas sionistas incluem diversas localidades, ou seja, um cerco completo nas regiões ao norte, centro e sul da Cisjordânia. A resistência dos mártires palestinos, no entanto, segue combatendo o exército invasor.
Fica evidente que aquilo que parecia ser uma operação relativamente fácil, num primeiro momento, para Israel – considerando todo o poderio militar do seu exército, equipado e treinado pelo imperialismo – se converteu, muito rapidamente, em um pesadelo para o Estado sionista e para o imperialismo, que esperavam por outro desfecho em relação ao conflito. Isso porque a ocupação não consegue realizar progressos significativos, não consegue avançar em direção à neutralização do Hamas e de outros grupos armados, que opõem uma resistência consistente e bem organizada contra os sionistas.
Viva a resistência do povo palestino! Fora o exército sionista de Gaza e de todas as demais regiões pertencentes aos palestinos!