Os economistas do Deutsche Bank estão prevendo que uma onda de inadimplências atinja os Estados Unidos e a Europa até o final de 2024, no máximo.
Essa informação consta de um relatório, no qual o banco prevê que nos Estados Unidos as taxas de não cumprimento de obrigações de alto rendimento subirão de 9% para 11,3%, muito próximo do recorde de 12% atingido na crise de 2008. A Europa não atingirá esse patamar porque existe um apoio fiscal maior: e os índices deverão ficar entre 4,4% e 7,3%.
O banco alemão acredita que o Federal Reserve, dos EUA, não ajudará as empresas porque a próxima crise será algo parecido com a crise das empresas “ponto com”, dos anos 1995 a 2000, e não com a crise do subprime de 2008.
Na crise das empresas “ponto com”, a valorização na Nasdaq estavam inflados em até 400%, quando estourou a bolha, muitas empresas não se recuperaram.
A previsão do Deustche Bank serve para demonstrar, novamente, a gravidade da crise em que o imperialismo se encontra, crise esta da qual não consegue se desvencilhar.
Uma vez que essa crise se intensifique, e os países imperialistas se aproximem de uma onda generalizada de falências, novas oportunidades poderão se abrir para a classe trabalhadora agir, intervindo diretamente no regime político, devendo se preparar desde já.