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Lucro a todo o custo

Demissões são um tormento nos bancos privados

Além dessas demissões, existe a rotatividade onde também, se demite e contrata outro trabalhador.

Os trabalhadores de bancos privados, além de sofrerem todo tipo de arbitrariedade, pressões, arrogância por parte dos gerentes e chefetes puxa-sacos dos banqueiros, convivem com o fantasma das demissões rondando suas cabeças. Essa ameaça constante, leva muitos companheiros a situações de nervosismo, stress, neuroses e desespero.

Somente entre 2016 a 2021, os bancos, nacionalmente, reduziram de 439 mil para 389 mil o seu número de funcionários, ou seja, foram jogados no olho da rua 12% da mão de obra empregada: 50.000 bancários. 

Além dessas demissões, existe a rotatividade, onde também se demite e contrata outro trabalhador.

O Bradesco e Itaú/Unibanco, os dois maiores bancos privados do País, reduziram seus quadros drasticamente nos últimos dois anos, respectivamente de 98 mil para cerca de 89 mil e de 100 mil para 89 mil. E mais, nos bancos privados, 80% dos bancários não chegam a permanecer mais do que três anos no trabalho. 

A forma mais recente encontrada pelos banqueiros para aplicar um golpe nos trabalhadores e aumentarem os seus já fabulosos lucros é o que já vem acontecendo com vários bancos, em criar uma nova empresa, vinculada ao próprio banco, mas com um CNPJ novo, e transferir setores inteiros do banco para esse CNPJ, passando os bancários, compulsoriamente, a serem trabalhadores terceirizados. Sendo assim, os banqueiros encontraram uma forma jurídica e política para atacar, ao mesmo tempo, o valor da força de trabalho e a organização sindical dos trabalhadores.

Para barrar os atuais e futuros ataques através do terror do desemprego, depende diretamente da capacidade dos bancários se unirem (bancos públicos e privados) efetivamente num movimento único. Claro que existem particularidades dentro da categoria, inclusive de um banco privado para outro. Entretanto, há particularidades comuns que une a todos, como, por exemplo, a questão da reivindicação em relação à estabilidade no emprego. É necessário, também, exigir o cumprimento da jornada de trabalho de 6 horas, dentre outras.

É preciso que as organizações sindicais dos trabalhadores bancários, conjuntamente com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), urgentemente, organizem uma gigantesca mobilização contra a política de demissão em massa dos bancários.

Ter como ponto fundamental a luta contra as terceirizações e derrubar a famigerada Lei, promulgada pelos representantes diretos dos banqueiros nas instituições do Estado, cuja única função foi atacar os direitos dos trabalhadores para beneficiar os lucros desse setor mais parasita da economia nacional.

 

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