Entra ano e sai ano, os banqueiros golpistas continuam levando a classe trabalhadora à loucura através do desemprego em massa.
Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), baseado no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que a política de demissão em massa nos bancos é o método, desses parasitas da economia nacional, de elevar os seus lucros a todo o custo, nem que para isso leve uma grande massa de trabalhadores à miséria.
Segundo esses dados, somente no mês de março de 2023 foram fechados definitivamente 1.474 postos de trabalho bancários – o maior número desde novembro de 2020, quando mais de 2 mil vagas foram fechadas em consequência da pandemia do Covid-19.
”No primeiro trimestre de 2023, os bancos eliminaram 2.662 vagas na categoria. No mesmo período do ano passado, ocorreu a abertura de 3.160 vagas” (Site Contraf/Cut 18/05/2023), ou seja, os banqueiros demitem todos dos dias cerca de 40 trabalhadores bancários, um verdadeiro absurdo. Se esse número for multiplicado por o número de pessoas atingidas consideram quatro pessoas por família de cada demitido, temos mais de 10.600 atingidas em apenas três messes.
É patente que os banqueiros utilizam as demissões para intensificar a exploração dos trabalhadores, ampliando seus lucros. As demissões em massa, promovidas pelos banqueiros, ocorrem em todo do país, e os cortes na categoria representam uma política sistemática dos bancos
A demissão é a política dos banqueiros para crise. Fica evidente que os banqueiros querem a todo custo aumentar ainda mais a exploração dos trabalhadores por meio das demissões. Os banqueiros aproveitam as demissões para impor o arrocho salarial e a superexploração daqueles que permanecem no setor. Hoje um bancário executa o serviço de três ou mais trabalhadores por falta de pessoal nas agências e departamentos bancários.
Diante da ofensiva dos banqueiros, a luta pela estabilidade no emprego deve ser uma pauta fundamental para a categoria bancários no próximo período. Uma das principais bandeiras defendida pelos bancários desde a muito tempo e sempre rejeitada pelos banqueiros.
É necessário organizar, imediatamente, uma verdadeira campanha através dos métodos tradicionais de luta da classe trabalhadora: greve, ocupações, criação de comitês de lutas e de greve em todas as dependências etc., contra toda essa política reacionária dos banqueiros.