Nessa quinta-feira (05), Deltan Dallagnol, conhecido pela farsa da Lava Jato, apresentou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, por unanimidade, determinou a cassação de seu mandato.
No pedido, a defesa de Dallagnol argumenta que as representações que ele enfrentava enquanto procurador do Ministério Público não tinham “cunho sancionador”.
O deputado caracterizou a atuação do TSE, que tem como presidente Alexandre de Moraes, como um “exercício de futurologia”.
O caso de Deltan, apesar de comemorado por setores da esquerda pequeno-burguesa, como uma “vitória” contra a direita, é na prática mais um avanço da política anti-democrática do STF no País. O deputado foi eleito há menos de um ano e a corte suprema já pretende anular milhões de votos de cidadãos brasileiros. O caso abre precedentes para qualquer figura eleita pelo povo, seja ela de direita ou de esquerda, ser caçada por um juiz que nunca foi eleito por ninguém, impulsionando uma verdadeira ditadura no País.