Essa terça-feira, dia 2, foi o último dia da programação de atividades previstas durante o 1º de Maio, em Havana. Conforme explicamos em artigos anteriores, entre os dias 29 de abril e 2 de maio, a Central dos Trabalhadores Cubanos (CTC) e demais organizações populares organizou o Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba e o Anti-imperialismo, a 200 anos da Doutrina Monroe.
A tradicional marcha nacional de 1º de Maio, onde costumam participar mais de um milhão de pessoas de todo o país, foi adiada para o próximo dia 5, devido à crise de combustíveis. Ainda assim, as atividades do encontro ocorreram normalmente, com delegações de 271 organizações políticas, sindicais e populares de 58 países diferente, num total 1342 delegados, segundo as informações dos organizadores. O PCO está entre as organizações convidadas.
O evento de encerramento juntou todos os delegados no Palácio das Convenções, maior centro de convenções de Cuba, que abriga sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, para um Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba, com a presença de membros do governo, do Partido Comunista Cubano e de organizações sindicais.
O presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, participou do ato e falou aos mais de mil delegados. Canel abriu seu discurso desejando boas vindas aos presentes e disse: “sintam-se em casa! Cuba é e sempre será a casa dos trabalhadores porque em Cuba os trabalhadores estão no poder”.
Durante o discurso, que durou cerca de 30 minutos, Canel denunciou os efeitos do bloqueio imperialista contra o país, mostrando a resistência do povo cubano diante das dificuldades econômicas impostas pelo imperialismo, em particular o norte-americano. Falou ainda que os EUA mantêm esse bloqueio criminoso justamente porque não quer mostrar ao mundo que o socialismo pode triunfar.
Canel não se limitou a denunciar a ação imperialista contra Cuba. Ele fez questão de declarar apoio incondicional a todas as nações oprimidas. Destacou o apoio à Nicarágua, à Venezuela e aos países latino-americanos que sofrem com o assédio golpista do imperialismo. O presidente cubano, manifestou o apoio do regime à luta do povo palestino.
O ato de solidariedade a Cuba demostra que o regime cubano, com todas as dificuldades econômicas e políticas, graças à Revolução de 1959, é capaz de ajudar a outros países que também sofrem com a opressão imperialista. Apesar de todos os obstáculos e problemas, Cuba parece não abrir mão da tarefa de espalhar a revolução internacionalmente.
Por isso, a derrota do bloqueio criminoso será a vitória de todos os trabalhadores do mundo e fará avançar a luta pelo socialismo.
No Brasil, o PCO está disposto a unir forças com todas as organizações que estiverem dispostas a realizar essa luta em defesa do povo cubano, porque essa luta é também do povo brasileiro e de todo o mundo.