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Oásis disputado do Mar Negro

Crimeia escapou de ser a Ucrância

A Crimeia foi modernizada após a vontade popular de ser anexada à Rússia

A Criméia localiza-se bem na parte superior do Mar Negro, numa localização estratégica das Bálcãs, fazendo fronteira terrestre com a Ucrânia e Rússia. Sobre o Mar Negro, faz fronteira com a Romênia, Bulgária, Turquia e Georgia. Com 26.844 km² de extensão. O turismo é uma das principais rendas do país. Como demais país das Bálcãs, possui fonte de gás natural. A população da Crimeia é composta majoritariamente de pessoas de origem russa, seguido de ucraniana, crimeia-tatar, bierorussa, tatar, armênia e judaica. No censo de 2014 totalizava 2 milhões e 284 mil habitantes. 77% da população da Crimeia considera o russo a língua mãe, mesmo que não pertencendo à etnia russa.

Em 2014, quando aconteceu a invasão ucraniana na Crimeia, e o governo de transição aboliu a lei que permitia como línguas regionais oficiais as línguas minoritárias além do ucraniano, ouve forte oposição do povo.

A história da Criméia é repleta de domínio dos poderosos da época, desde a antiguidade, quando foi uma das colônias gregas. Durante a 2ª Guerra Mundial, passou sobre o domínio nazista.

Em 1954, a Criméia passou do domínio da República Socialista Federativa Soviética da Rússia para República Socialista Soviética da Ucrânia.  Em 1991, com o colapso da URSS, tornou-se República Autônoma da Crimeia, que era ligada à Ucrânia recém independente.

Em 2014, com a crise da Crimeia, o governo do presidente Viktor Yanukovych foi deposto, onde população de etnia russa reivindicaram integração com a Rússia. Foi feita a votação popular, onde a maioria manifestou a vontade de anexar à Rússia. Porém a Ucrânia rejeitou o resultado, denunciando ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde, obviamente, a maioria dos países imperialistas foi contra a Rússia.

Mas, segundo o povo da Crimeia, a península escapou da “desolação da infraestrutura e agora se transforma em uma região próspera”, diz o chefe do Conselho de Estado da república.

O progresso da Crimeia desde que se juntou à Rússia em 2014 tem sido evidente quando comparado ao período de domínio ucraniano, disse o chefe do Conselho de Estado da república, Vladimir Konstantinov, no sábado.

“Nós escapamos da pobreza e da desolação da infraestrutura, agora nos transformando em uma região próspera com um sistema rodoviário, infraestrutura, pré-escolas, jardins de infância, água e gás”, disse Konstantinov à TV russa. Ele acrescentou que “conseguimos tudo o que gerações de crimeanos sonham desde os tempos soviéticos”.

Putin inaugurou a ponte da Crimeia, uma passarela de 19 quilômetros sobre o estreito de Kerch, e que será completa com uma linha férrea. Também foi inaugurado novas centrais termoelétricas e aeroporto.

O funcionário também escreveu no Telegram no mesmo dia que “sucessos e conquistas teriam sido impossíveis sem a ajuda das regiões russas e a atenção de Moscou à Crimeia”.

Da mesma forma, o chefe da República da Crimeia, Sergey Aksyonov, disse no sábado que a reunificação com a Rússia simboliza “o nascimento de uma nova ordem mundial, baseada na justiça e no respeito mútuo”.

A Crimeia realizou um referendo para se juntar à Rússia em 2014, logo após o golpe de Maidan em Kiev. Cerca de 80% dos eleitores participaram, com 96,7% votando a favor da reunificação.

Kiev então aprovou tacitamente um bloqueio do Rio Dnieper em 2015, que fornecia água para a indústria agrícola da Crimeia. Isso foi suspenso em fevereiro de 2022, no início da operação militar de Moscou na Ucrânia.

O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse no mês passado que Kiev está se preparando para uma ofensiva para recapturar a Crimeia. O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente, Dmitry Medvedev, disse que se Kiev atacasse a península, “não haveria negociações, apenas ataques de retaliação”.

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