Nesta quinta-feira (03), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ouviu José Rainha, líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL).
Preso no começo do ano em um processo puramente político, Zé Rainha chegou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fosse obrigado a comparecer à CPI. Porém, na terça-feira (01), o ministro Luiz Fux negou o pedido.
A negativa do STF mostra como o judiciário está coordenado para atacar os trabalhadores e perseguir suas lideranças, afinal, ao depor na CPI José Rainha os parlamentares o bombardeariam com acusações falsas e caluniosas a fim de tentar induzi-lo a cair em uma armadilha para incriminá-lo, para ser preso novamente.
Dito e feito, a CPI foi um show de reacionarismo e tentativas de fazer José Rainha admitir crimes inexistentes, com destaque para a reacionária deputada Caroline de Toni (PL – SC), que buscava a todo tempo atrair a liderança camponesa para uma armadilha.
Isto mostra o único fim para o qual essa CPI foi instaurada: para perseguir politicamente os movimentos camponeses, seja MST, seja FNL, seja LCP, sejam outros.