Em uma entrevista à imprensa israelense no último domingo (19), um dos diretores de um cemitério militar revelou a farsa dos números oficiais de soldados israelenses mortos em Gaza. David Orin Baruch, diretor do cemitério Monte Herzl, a oeste de Jerusalém Oriental ocupada, disse que eles estão organizando um enterro a cada hora. Ele é o responsável pelo enterro dos soldados israelenses mortos nos combates em Gaza
Ele observou que, nas últimas 48 horas, um grande número de sepulturas foi aberto e “apenas no Monte Herzl, enterramos cerca de 50 mortos”.
“Estamos passando por um período em que a cada hora há um funeral, a cada hora e meia um funeral […] Fui solicitado a abrir um grande número de sepulturas. Apenas no cemitério Monte Herzl, enterramos 50 soldados em 48 horas”, disse Baruch.
Yael Yamin, diretora do cemitério militar “Kiryat Shaul”, explicou que estão passando por momentos estressantes, dando a entender também um alto fluxo de corpos de soldados.
Israel afirma que cerca de 53 soldados foram mortos desde o início da invasão terrestre na Faixa de Gaza, algo que o Hamas nega desde o princípio – é importante notar que os nomes dos soldados mortos não são anunciados até que o exército da ocupação o permita.
Evidências documentadas pela Resistência Palestina em Gaza sugerem que o número deve ser muito maior, especialmente porque centenas de tanques israelenses e outros veículos blindados foram alvo e destruídos, total ou parcialmente, pelos combatentes da Resistência.
Além disso, em seu comunicado mais recente no domingo, as Brigadas Al-Qassam, a ala armada do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe), afirmaram ter destruído 29 veículos militares israelenses ao longo de um único dia.
Pelos números informados pelo cemitério, apenas dois dias seriam o suficiente para atingir o número oficial de baixas. Em outras palavras, está claro que os sionistas escondem os números reais para não demonstra o fracasso de seu Exército.