Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, confirmou que Lula teria indicado Cristiano Zanin para a vaga do Supremo Tribunal Federal – STF.
O presidente disse em seu Twitter que Zanin dará orgulho para os brasileiros: “Eu acho que o Zanin se transformará num grande ministro da Suprema Corte desse país. Eu conheço as qualidades como advogado, conheço a qualidade dele como chefe de família e conheço a formação do Zanin”.
Desde que se soube que a vaga seria aberta, começou uma grande campanha identitária para que Lula indicasse uma mulher negra para a vaga.
Lula já indicou uma mulher, Cármen Lúcia, que votou pela sua prisão ilegal. Apesar disso, quando Lula foi preso em 2018, Carmen Lúcia foi favorável à sua prisão. E também indicou um homem negro, Joaquim Barbosa, que fez todo tipo de barbaridade no julgamento do “Mensalão”.
Assim, ao escolher alguém de sua confiança para o posto de ministro da Suprema Corte, Lula age de maneira acertada, sem ceder às pressões dos identitários e sua campanha por uma “mulher negra”.
A experiência recente vem deixando claro que o identitarismo tem como uma de suas funções dar um banho de loja em inimigos dos trabalhadores a fim de apresentá-los como democratas.
Sua defesa de setores oprimidos, como os negros e as mulheres, é algo puramente oportunista que, no melhor dos cenários serve à promoção pessoa de indivíduos isolados, no marco de um regime capitalista. Nos piores dos cenários, serve para contrabandear inimigos do povo para dentro das fileiras da luta popular.
Sendo assim, mantendo a sua orientação política que o levou à escolha de Zanin, Lula deve continuar se opondo ao identitarismo, e expandir essa oposição com toda a intensidade e para todos os âmbitos de seu governo.