Em meio ao expressivo agravamento da crise política, expressa nas derrotas e no cerco sofrido pelo governo Lula no Congresso Nacional, que mostram a disposição da direita tanto bolsonarista como da “terceira via” de tentar impedir os avanços necessários para o povo brasileiro com a revogação das medidas de ataques impostas pelo regime golpista, cresce a adesão aos chamado dos Comitês de Luta e de centenas de dirigentes da esquerda, do movimento sindical e popular, de partidos e organização para a realização da III Conferência Nacional dos Comitês de Lutas, nos dias 9 a 11 d junho, em São Paulo.
O evento vem sendo vitorioso em colocar em ação um movimento de unidade da esquerda em torno da discussão e deliberação de uma perspectiva de mobilização que rompa com política de mera expectativa e de movimentação restrita às instituições do regime dominadas pela direita golpista.
As dezenas de encontros regionais, o pronunciamento de importantes dirigentes, como a presidenta do PT Gleisi Hoffman, convocando a Conferência, e a confirmação da presença de importante lideranças politicas e sindicais evidenciam que um setor crescente vai compreendendo a necessidade de passar ao terreno da mobilização dos setores que foram, de fato, os responsáveis pela vitória de Lula para a presidência, como candidato dos trabalhadores e das suas organizações de luta.
Para enfrentar a direita golpista, incluindo os sabotadores dentro do próprio governo, contrários ao desenvolvimento do País e favoráveis aos interesses dos tubarões imperialistas, a esquerda precisa abandonar a postura passiva de ficar observando a iniciativa da direita e “torcendo” pelo governo. É preciso passar ao terreno da mobilização, com base em um programa claro de defesa dos interesses do povo trabalhador, dos explorados do campo e da cidade.
As organizações dos trabalhadores precisam pressionar na defesa dos seus interesses, contra os ataques da direita golpista, do imperialismo e dos seus serviçais em nosso País.
É o momento de concentrar esforços na organização das caravanas, recolher os recursos necessários para transportar, alimentar e hospedar milhares de ativistas de todo o País que desejam participar do encontro, apontando em direção à realização de um necessário Congresso do Povo.
Todo o ativismo classista precisa arregaçar as mangas para fazer vitorioso esse evento para abrir caminho na luta pela derrota da direita e pela vitória dos trabalhadores, com a conquista de suas reivindicações.
Veja abaixo as principais mesas, com alguns dos principais convidados que confirmaram participação, nas mesas do dia 10/6, sábado:
- 9h – Luta pela terra Moradia e em defesa dos povos indígenas: com lideranças dos movimentos do campo e da cidade
- 11h – A Luta por Educação e Saúde Públicas: Heleno Araújo, presidente da CNTE; senadora Tereza Leitão do PT-PE; deputada e professora Bebel, presidenta da Apeoesp
- 14h – A luta por salário e emprego: deputado Vicentinho (PT) – ex-presidente da CUT Nacional; Paulo Cayres, secretário sindical nacional do PT, Antônio Carlos Silva da Corrente Sindical Nacional Causa Operária.
- 17H – Economia e soberania nacional: Rui Costa Pimenta, presidente do PCO; Roberto Requião (PT-PR); Maria Lucia Fattorelli (Auditoria Cidadã da Dívida) .