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Mobilização popular!

Conferência Nacional dos Comitês de Luta

Setores populares, líderes de esquerda e demais trabalhadores da cidade e do campo se encontrarão em São Paulo

Enquanto a situação política se agrava, o Congresso aumenta suas chantagens e a burguesia fecha mais o cerco contra Lula, faz-se ainda mais urgente a mobilização da esquerda, dos setores mais progressistas, das organizações de luta do campo e de todos os trabalhadores na defesa das pautas populares e contra as conspirações golpistas.

Durante os dias 9, 10 e 11 de junho, em São Paulo, os movimentos de esquerda e populares se juntarão em torno da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta, estando com mais de 1.000 confirmados e com previsão de colocar ainda mais pessoas dentro da Quadra dos Bancários. Além de companheiros do Partido dos Trabalhores e do Partido da Causa Operária, diversos líderes de esquerda e da luta do campo já confirmaram presença nesse grande encontro nacional.

À medida que o tempo avança, aconteceram as conferências municipais e estaduais, no Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e diversos outros estados. Os eventos estaduais acontecem de forma preparatória para a Conferência Nacional, reunindo militantes, ativistas e pessoas interessadas em um geral, independentemente de possuírem ou não organização, para participarem de um intenso debate, tanto sobre os comitês de luta no estado, quanto para organizar a ida à São Paulo na semana seguinte. As caravanas sairão de todo o país para garantir que os companheiros possam ter sua voz ouvida e participar dessa enorme mobilização, sem importar a cidade ou o estado.

Os trabalhadores precisam se organizar e exercer pressão no intuito de defender os seus interesses, contra os ataques da direita golpista, da burguesia, do imperialismo e de seus capachos que agem em solo nacional. A atividade, que acontecerá na Quadra dos Bancários, tradicional local de São Paulo e próximo a praça da Sé, conta com o apoio de figuras do alto escalão do governo Lula, como Gleisi Hoffmann, atual presidenta do Partido dos Trabalhadores – que, inclusive, gravou um vídeo publicado pelas redes dos Comitês de Luta convocando para a Conferência Nacional, além de organizar aqueles interessados em ir à São Paulo.

Dentre tantas pautas a serem defendidas e que interessam aos trabalhadores, há aquelas primordiais, urgentes, que a Conferência propõe a agir em torno de uma ampla defesa. São elas:

  • O Fim da tutela militar sobre o regime político
  • Abaixo a conspiração golpista
  • Aumento emergencial do salário mínimo
  • Ensino público e gratuíto para todos
  • Reestatização da Eletrobrás e Petrobrás 
  • Terra para quem nela trabalha
  • Fim da dívida pública com os especuladores
  • Diminuição do desemprego
  • Revogação de todas as reformas

É fundamental, no entanto, que se tenha ciência de que não haverá resistência contra qualquer tentativa golpista sem uma mobilização firme de toda a classe trabalhadora. Lula foi eleito nos braços do povo e assim deve ser seu governo; movido por e para os trabalhadores. Enquanto a burguesia e a direita tentam, cada vez mais, empurrar os elementos do governo para a direita, com pressões e calúnias crescentes, somente as ruas podem dar a base que o presidente precisa para governar. Todos os ativistas políticos precisam, portanto, arregaçar as mangas para fazer que este evento seja vitorioso, possibilitando a abertura do caminho na luta para a derrota da direita e pela vitória dos trabalhadores, com a conquista de todas as reivindicações populares.

Na Conferência, por sua vez, acontecerão diversas mesas temáticas com convidados especialistas sobre os assuntos discutidos. As mesas serão dividas no sábado da seguinte forma:

  • 9h – Luta pela terra Moradia e em defesa dos povos indígenas: com lideranças dos movimentos do campo e da cidade.
  • 11h – A Luta por Educação e Saúde Públicas: Heleno Araújo, presidente da CNTE; senadora Tereza Leitão do PT-PE; deputada e professora Bebel, presidenta da Apeoesp.
  • 14h – A luta por salário e emprego: deputado Vicentinho (PT) – ex-presidente da CUT Nacional; Paulo Cayres, secretário sindical nacional do PT, Antônio Carlos Silva da Corrente Sindical Nacional Causa Operária.
  • 17H – Economia e soberania nacional: Rui Costa Pimenta, presidente do PCO; Roberto Requião (PT-PR); Maria Lucia Fattorelli (Auditoria Cidadã da Dívida).

No domingo, por sua vez, a Conferência contará com mesas setoriais, abordando questões de interesse sindical/popular, da juventude, das mulheres, dos negros e da cultura. Após isso, ocorrerá a plenária final, com as devidas resoluções, e uma discussão para fechar o evento com representantes diplomáticos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, Rússia, China e Irã.

Foi aprovado o apoio à sua realização e a participação em diversos Sindicatos, como a APEOESP (professores estaduais/SP), Confederações, como a CNTE (trabalhadores da Educação) e movimento de luta do campo e da cidade, como o MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia) e a FNL (Frente Nacional de luta), o que reforça o caráter popular e de luta que haverá na III Conferência Nacional dos Comitês de Luta. É preciso que se abre uma discussão com o interior dos setores populares, se realize um enorme Congresso do Povo, aprovado pela CUT, UNE e outros setores, e a Conferência é um primeiro passo fundamental para que a esquerda volte a se mobilizar.

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