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Embuste jurídico

Condenação de Trump em caso civil é mais uma farsa judicial

Em profundo desespero, imperialismo parte para caça às bruxas utilizando o nazidentitarismo

A cada dia o sistema judiciário fica mais desmoralizado. Os Estados Unidos, tido como país da “liberdade” vem dando a linha do autoritarismo, com base em farsas judiciais baseadas na ditadura identitária e perseguição política a supostos extremistas. Trump, a mais recente vítima dessa farsa política vem sendo cada vez mais atacado pelos identitários, impulsionado por Joe Biden, que está em desespero com a possibilidade de derrota eleitoral, decorrente da crise econômica norte-americana e do imperialismo, que se lançou em uma guerra total contra a Rússia, a partir do território ucraniano.

Uma das maiores farsas judiciais da história dos EUA foi organizada por um júri de Manhattan, manipulado pelo imperialismo, que usa e abusa da ditadura identitária, facilmente dominada pela “opinião pública”, condenando Donald Trump por abuso sexual de E. Jean Carroll na terça-feira (9). O ex-presidente dos EUA foi condenado por abuso sexual e difamação da escritora americana Elizabeth Jean Carroll, inocentando Trump da acusação de estupro. Até então, nenhum presidente americano foi condenado por “abuso sexual”.

O caso ocorreu na década de 1990 (!), mas, se recorre à lei de não prescrição de crime de abuso sexual. Então a escritora de 79 anos, receberá de Trump 5 milhões de dólares em indenizações. Sem nenhuma prova material, nenhuma imagem, Carroll testemunhou que houve abuso sexual em uma loja de departamentos da rede Bergdorf Goodman. A escritora de coluna para a revista Elle entre 1993 e 2019 publicou o livro “Para que precisamos de homens?, relatando que foi abusada por Trump. Na realidade era notória a jogada marqueteira, pois a escritora não processou Trump. No livro Carroll afirma que reconheceu o empresário na loja e disse a ele: “Você é o magnata do mercado imobiliário”. Segundo ela, Trump respondeu que estava comprando um presente para “uma garota” (a própria Carroll). Essa teria sido a motivação para escrever um livro contado supostos casos de abuso, sem nenhuma prova.

Carroll, oportunista, aproveitou a brecha identitária após Trump ter publicado na própria rede social, a Truth Social, em 2020, críticas de que o livro era uma “uma fraude completa” e “uma mentira”. Isso mobilizou uma correia de transmissão identitária para colar em Trump o autoritarismo, quando na realidade é Biden o maior farsante entre os dois, já que o ex-presidente não iniciou nenhuma guerra total, sendo um santo perto de Biden, que efetivamente abusou de mulheres e crianças em diversas filmagens em eventos públicos.

O juiz Lewis A. Kaplan, que preside o caso, observou que a relação sexual inclui “qualquer penetração do pênis na abertura vaginal”, e por isso Trump não foi considerado estuprador, mas entidades de direitos humanos estão atacando Trump por considerar que estupro é qualquer direcionamento da palavra a uma mulher. Apesar de Trump ter negado encontro com Carroll e ter insistido que todo julgamento teve motivação política. Trump postou na Truth Social após o veredito: “Eu não tenho absolutamente nenhuma ideia de quem é essa mulher. Este veredicto é uma vergonha – uma continuação da maior caça às bruxas de todos os tempos!”.

Vários veículos relataram que o processo de Carroll foi proposto por George Conway, ativista anti-Trump, financiado por Reid Hoffman, bilionário doador do partido democrata. Circula na imprensa capitalista abertamente que a American Future Republic, ONG de Conway financiou a acusação. Os próprios advogados tranquilamente divulgaram à imprensa capitalista, que a ONG ligada ao Partido Democrata, pagou o processo e, provavelmente, o show “midiático”.

É notório que o judiciário, bancado pela ala dominante do imperialismo, o Partido Democrata, atua abertamente para destruir a reputação de Trump, o candidato antissistema dos Estados Unidos, que não iniciou nenhuma guerra, e que visava reindustrializar o país. A clareza da perseguição, o cinismo da montagem de um processo utilizando uma mulher, que tem hoje 76 anos, é um verdadeiro absurdo, um atentado que pode custar caro ao que resta de “democracia” nos EUA, aprofundando a própria crise perante a real opinião pública, da população que não cai em lorotas como essas.

A multa altíssima também destoa dos padrões norte-americanos pelo fato de o caso ter ido para a vara cível. Uma vara criminal não daria ganho à suposta vítima mesmo sob a histeria identitária na porta do tribunal. De qualquer modo, Trump vem acumulando supostos casos de assédio, montado no padrão farsa jato. Também há clara tentativa de fazer com que pessoas não falem, não rebatam acusações, o que demonstra a manipulação da justiça, que visa impedir completamente que pessoas se expressem em determinados casos de interesse do imperialismo. Do ponto de vista eleitoral, os identitários capitalizarão o caso como estupro, tentando produzir desgaste permanente de Trump, sem prendê-lo, pois isso levaria a uma grande convulsão social.

A imprensa organiza o debate polarizado, revela que ONGs atuam diretamente em processos, ao mesmo tempo que outro setor traz à baila a difamação e se encarrega do julgamento moral, sendo o tribunal por excelência, antecipando as decisões de júris e da população. Essa crise do regime político norte-americano, processos cada vez mais farsescos, mobilização política para transformar o país numa ditadura cada vez maior internamente, coloca no radar uma conflagração gigantesca da população e autodestruição do regime. A reação à essa ditadura se expressa na insatisfação popular, ao mesmo tempo que aprofunda a ação das polícias, forças armadas, lobbys empresariais com imprensa e imprensa capitalista. O regime está ruindo de forma escancarada, o que sinaliza em grande oportunidade para a mobilização dos trabalhadores em todo o mundo.

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