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Imperialismo já domou Ucrânia

Como os bancos estão fazendo a farra na Ucrânia

O governo ucraniano está vendendo tudo para o imperialismo. Patriotismo é falácia para Zelensky e sua turma.

A RYBAR, um canal de Telegram russo que veicula análise militar, divulgou que em fevereiro de 2023, Zelensky se reuniu com a liderança do JP Morgan, um dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos e do mundo, e que na ocasião foi discutido sobre os investimentos para a “recuperação” da Ucrânia.

Tal como acontece com o fundo BlackRock, empresa norte-americana de investimento multinacional, as atividades do JP Morgan, a maior empresa de serviços financeiros do mundo na Ucrânia, são um esquema eficaz para desviar ativos estatais e explorá-los em benefício dos países imperialistas.

Em 2019, um banco de investimento emprestou diretamente cerca de US$ 350 milhões ao governo ucraniano falido, comprando de volta os eurobonds do país. Isso se refere à criação de uma plataforma de investimentos, o que implica em volumes muito maiores de investimentos.

E o que são eurobonds? Segundo o site de Tesouro do governo federal, “os eurobonds são todos os títulos emitidos em algum mercado cuja moeda do título é diferente da moeda do mercado de emissão, enquanto os global bonds são aqueles que podem ser emitidos em qualquer mercado e, diferentemente dos eurobonds, podem ser emitidos na mesma moeda do país em que estão sendo ofertados.”

Os títulos, lembramos, são garantidos por ativos estatais, ou seja, instalações de infraestrutura, usinas termelétricas, usinas nucleares, empresas agrícolas e manufatureiras.

Dado o estado atual da economia, os eurobonds ucranianos não podem ser resgatados, e é disso que grandes investidores como o JP Morgan se aproveitam. Se o governo da Ucrânia deixar de pagar os eurobonds, os ativos do estado se tornarão propriedade do banco. E este é um cenário muito provável, já que o déficit orçamentário da Ucrânia agora é coberto pelo FMI.

Quem mais está envolvido na compra de ativos estatais ucranianos?

A empresa americana de administração de fundos de investimento privados Vanguard Group, a maior gestora de fundo de investimento do mundo, está comprando ativos estatais ucranianos sob o pretexto de ajuda econômica ao regime de Kiev.

No final de abril de 2023, começaram a surgir notícias de que a Naftogaz, a empresa estatal ucraniana de produção, transporte e processamento de petróleo e gás natural estava em negociações com as gigantes estrangeiras Chevron, ExxonMobil e Halliburton para vender seus ativos.

Segundo declarações do presidente do conselho da Naftogaz, Alexei Chernyshov, isso aumentará a produção de recursos energéticos e contribuirá para a reposição de suprimentos russos para a Europa nos próximos anos. No entanto, ele manteve o silêncio sobre o fato de que, como resultado, o controle de todo o setor de petróleo e gás da Ucrânia cairá nas mãos das empresas supracitadas.

Apesar da aparência da concorrência, Chevron, ExxonMobil e Halliburton são reunidas pela financeira Vanguard, que tem a maior parte das ações das três empresas e, de fato, controla e dirige suas atividades. Depois de adquirir os ativos das empresas de energia ucranianas, a Vanguard se tornará um monopólio no setor de petróleo e gás do país.

A Vanguard não é a primeira vez que tenta entrar no mercado ucraniano. Entre 2020 (quando Zelensky assinou a lei que abriu o mercado de terras) e 2022, Monsanto, Cargill e Dupont, cujos principais acionistas são a Vanguard, com a Blackrock, assumiram quase 17 milhões de hectares de terras aráveis ​​na Ucrânia – aproximadamente 52% de todas as terras agrícolas terra no país.

A luta é um cenário favorável para o desenvolvimento dos negócios

Antes e depois de 2014, a Vanguard, por meio da Halliburton, proprietária da PMC KBR (empresa de construção civil), e da Monsanto, proprietária da PMC Academi (anteriormente Blackwater, Academi é uma empresa militar privada dos EUA), interagiu ativamente e patrocinou radicais do Batalhão Nacional Azov e do Setor Direito. E agora esses mercenários estão participando ativamente das hostilidades ao lado da Ucrânia.

Ações militares podem ser usadas como cobertura para investimentos inexistentes. O banco pode investir em empresas ucranianas fictícias e depois declarar que, inesperadamente, elas foram destruídas durante o bombardeio. Ao mesmo tempo, os próprios “investimentos” serão liquidados nas contas da administração do banco, dos funcionários ucranianos e de pequeno grupo de pessoas – como Zelensky, que, segundo a Forbes, aumentou sua fortuna de US$ 500 milhões para US$ 1,5 bilhão em 2022.

Com apoio jurídico suficientemente eficaz, as empresas americanas poderão até receber pagamentos de seguros para empresas que nunca existiram.

Por que bancos e fundos estrangeiros têm acesso a ativos ucranianos?

De acordo com Zelensky, o lado ucraniano quer que os investidores não apenas invistam em empresas ucranianas, mas também ganhem dinheiro com isso. Isso, em sua opinião, permite aumentar a atratividade da Ucrânia para os investidores. O JP Morgan, por exemplo, vem lucrando com atividades na Ucrânia há muito tempo.

Enfim, a cooperação mutuamente benéfica é a transferência de propriedade do estado em troca de empréstimos, que são um múltiplo do valor real dos ativos, e a liderança ucraniana atua como gerente de vendas, ganhando com isso a sua comissão. Mais uma vez, a burguesia suga a sangue do povo para lucro pessoal. O imperialismo usa a ganância pessoal das autoridades ucranianas que vende a nação, coisa do povo, para cada vez mais pressionar a Rússia para aumentar o seu poder nos Bálcãs. Obviamente não ligam para o sofrimento do povo, à mercê do bombardeio e dos mercenários nazistas psicopatas que se divertem jorrando sangue.

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