A visita do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil rendeu centenas de matérias e manchetes na imprensa golpista. A reboque dessa corja ligada ao imperialismo, vimos também setores da esquerda fazendo coro com a direita e a extrema-direita. Contrariando toda essa trupe, o presidente do Brasil, Lula, enalteceu a vinda de Maduro depois de oito anos e fez um discurso anti-imperialista em favor da Venezuela.
Para se ter uma base com quem a esquerda pequeno burguesa está se aliando em suas falas anti Maduro, a CREDN (Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (31), uma moção de repúdio à visita oficial do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil na segunda-feira (29). A iniciativa é dos deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
“A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados repudia visita oficial ao Brasil do Presidente e ditador da Venezuela, Sr. Nicolás Maduro em 29 de maio de 2023. Esta Comissão repudia o tratamento omisso, inadequado e lamentável que o Governo Brasileiro está concedendo ao ditador venezuelano e manifesta que o Brasil condena, severamente, as violações à democracia, aos direitos humanos e às liberdades individuais em curso na Venezuela”, diz o texto.
A moção de repúdio recebeu 21 votos a favor e 11 contra. Isso mostra claramente o capachismo desses direitistas.
A qualquer resquício de defesa da soberania, de nacionalismo, as figuras direitistas no Congresso saem como cães raivosos para atacar o governo. São verdadeiros entreguistas, cachorrinhos do imperialismo. Tanto os deputados citados, como toda a imprensa golpista, vendida, inimiga do Brasil e da América Latina.
Finalmente, quem paga a banda, escolhe a música e, nesse caso, o imperialismo está pagando “a banda” desses setores direitistas justamente para atacar toda e qualquer figura que represente um inimigo aos seus interesses.
Maduro é um dos grandes inimigos do imperialismo justamente por ser nacionalista e se contrapor à ingerência estrangeira em território venezuelano, fato que, por si só, o faz ser alvo da burguesia.
Independente se os interesses do imperialismo são contrários aos interesses da esmagadora maioria da população, seus capachos os cumprirão, demonstrando o caráter anti-nacional da política defendida por figuras como Eduardo Bolsonaro.