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3ª Conferência Nacional

Plenária final debateu a luta internacionalista dos trabalhadores

Evento lançou campanha nacional contra o bloqueio à Cuba

Neste domingo (11), começou, na Quadra dos Bancários, em São Paulo, o último dia da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta. O evento, que já se mostrou um grande sucesso, tem como objetivo alavancar uma ampla mobilização das massas em favor das reivindicações dos trabalhadores.

Os últimos momentos foram dedicados ao lançamento da campanha contra o bloqueio em Cuba. A mesa, inclusive, contou com a presença de Pedro Monzón, cônsul de Cuba no Brasil.

O primeiro a falar sobre a campanha foi o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta. Confira sua fala na íntegra:

Nós deixamos aqui por último um problema que para nós é uma questão muito especial, que é o bloqueio do imperialismo contra Cuba. O povo cubano está atravessando um dos momentos mais difíceis da história da Revolução Cubana, ou seja, desde 1959. O regime político cubano atravessou o período da Guerra Fria, atravessou o período da dissolução da antiga União Soviética, o imperialismo fez a previsão, em inúmeras oportunidades, de que o regime iria cair e ele não caiu. As conquistas sociais da Revolução Cubana sustentaram o regime político cubano. O assédio nesse momento contra Cuba é muito grande. E não é apenas contra Cuba: nós vimos aqui que o governo Lula convidou o presidente Nicolás Maduro e ele foi recebido por uma campanha caluniosa, mentirosa da Imprensa capitalista acusando o governo venezuelano de não sei quantos crimes contra a humanidade. Nós sabemos que isso tudo é hipocrisia e cinismo do imperialismo.

Qual é o problema que está por trás dessa pressão do imperialismo que vem crescendo sistematicamente? O problema é muito simples: os países da América Latina, os países do mundo todo estão sofrendo com a política neoliberal, que é uma política antissocial, antitrabalhador e antinacional. Como nós dissemos ontem aqui, é uma verdadeira guerra econômica contra todos os países de capitalismo atrasado. Nessas condições, você permitir que governos que guardam uma independência em relação ao imperialismo um exemplo alternativo a essa política de destruição é inconcebível para o imperialismo. Eles têm que mostrar todo o mundo numa situação de terra arrasada, por isso tem crescido a pressão contra Nicarágua, contra Venezuela e contra Cuba. Nós consideramos que está mais do que na hora de lançar uma campanha ampla de rua, com cartazes, com panfletos, com atividades, de formar uma frente da esquerda para lutar contra o bloqueio de Cuba.

Nós começamos a fazer algumas atividades. O companheiro cônsul de Cuba participou dessas atividades. Todo mês, nós vamos ter uma atividade num estado diferente do País. Nós tiramos um cartaz, esse cartaz aqui contra o bloqueio, contra o genocídio. A política de bloqueio, nós temos que dizer claramente que é uma política genocida, é uma política de guerra contra o povo, do País que está sendo bloqueado. É uma política de guerra contra o povo cubano e, portanto, independente. Nós vamos chamar toda a esquerda independentemente das considerações ideológicas e políticas que essa esquerda tem sobre o regime político cubano porque é um dever fundamental. Uma obrigação fundamental de todas as pessoas que defendem os interesses dos explorados é defender um país que está sendo atacado de maneira tão brutal pelo imperialismo. Nós temos que chamar toda a esquerda para participar dessa campanha. Vamos lançar aqui oficialmente a campanha. Nós vamos tirar dezenas de milhares de cartazes, nós vamos colocar esses cartazes em todos os lugares, todos os sindicatos, em todos os lugares, todas as sedes de todas as organizações populares de norte a sul do país. Nós vamos distribuir esses cartazes, a começar de hoje aqui para todos aqueles que queiram participar da campanha. Nós vamos levar esse problema, nós queremos transformar o problema do bloqueio de Cuba numa questão central da política brasileira. Nós queremos levar esse problema para toda a classe trabalhadora da cidade e do campo porque esse problema tem que se transformar numa grande mobilização popular contra o imperialismo

Nós vamos unir o problema de Cuba a toda a luta que nós estamos organizando contra os ataques do imperialismo dirigidos ao Brasil e à classe trabalhadora brasileira. Então, companheiros, não quero me alongar. Eu acho que o recado que a gente pode dar aqui é breve: nós temos que sair daqui dessa Conferência que foi um grande êxito. Nós tivemos cerca de 900 pessoas credenciadas, muito debate, muita gente falou aqui. Muitos problemas foram discutidos E nós queremos destacar esse problema como uma campanha especial que tem que morar no coração de cada militante dos comitê de luta do PCO, dos sindicatos que estiveram aqui, dos partidos políticos que tiveram aqui. Chega de simplesmente fazer um protesto formal contra o que está acontecendo em Cuba: a situação de Cuba é urgente. Nós estivemos lá no primeiro de maio, a convite do próprio governo cubano. Nós vimos a situação como é: é uma situação dramática, nós precisamos agir, nós precisamos mobilizar a classe trabalhadora brasileira e a opinião pública brasileira contra o bloqueio. Esse é o nosso objetivo e nós precisamos também pressionar o atual governo que nós ajudamos a eleger para que esse governo também se movimente no sentido de ajudar o povo cubano, ajudar os companheiros cubanos. A nossa campanha mais querida, a nossa campanha mais importante de todas é a campanha que nós estamos lançando.

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