Nesta terça-feira (15), o governador direitista do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se pronunciou acerca dos últimos assassinatos cometidos pela polícia, como a more de Eloah Santos, de 5 anos, na Ilha do Governador, e de Thiago Flausino, de 13 anos, na Cidade de Deus.
“Um dos piores momentos como governante. Ninguém acorda de manhã, para sair para trabalhar, sabendo que no fim do dia uma criança perdeu sua vida”, disse Castro.
Câmeras mais potentes puderam, inclusive, registrar uma ou duas lágrimas saindo de seus olhos. Todavia, uma averiguação posterior determinou que estava chovendo.
Todo o discurso de Castro não passa de pura demagogia. O governador não dá a mínima para quantos pobres são assassinados pela polícia diariamente no Rio de Janeiro, é um direitista que tem como política o fortalecimento da PM e o aumento da repressão contra o povo.
Basta constatarmos o seguinte dado: a região metropolitana do Rio de Janeiro registrou, nos primeiros cinco meses do ano, o maior número de operações policiais para o período dos últimos dez anos.
No total, foram 914 ações das Polícias Civil e Militar, mais do que o dobro das 404 registradas entre janeiro e maio de 2022. Número que mostram que, se tem alguma coisa que Castro apoia, é a chacina da polícia.