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Ilha de Formosa

China pede que EUA parem de enganar o mundo sobre Taiwan

"Temos uma mensagem clara para os Estados Unidos: é hora de parar"

  • Xinhua

A questão de Taiwan é puramente assunto interno da China. É hora de os Estados Unidos pararem de andar no limite, pararem de usar as táticas de salame, pararem de ultrapassar os limites e pararem de semear confusão e tentar enganar o mundo sobre Taiwan, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China nesta terça-feira.

Se os Estados Unidos se recusarem a mudar de rumo e seguirem esse caminho errado, haverá consequências reais e isso terá custos reais para os Estados Unidos, disse a porta-voz Mao Ning em resposta às recentes observações errôneas do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sobre Taiwan.

“As observações do secretário Blinken são absolutamente irresponsáveis e absurdas. A China se opõe firmemente a isso”, disse Mao, acrescentando que parece que algumas lições de história são necessárias para o chefe da diplomacia dos EUA sobre a questão de Taiwan.

“Taiwan é uma parte inalienável da China. O princípio de Uma Só China é uma norma básica universalmente reconhecida nas relações internacionais e o importante pré-requisito político e fundamento para as relações diplomáticas da China com os países do mundo”, enfatizou Mao.

Em 1972, os Estados Unidos declararam no Comunicado de Shanghai que “os Estados Unidos reconhecem que todos os chineses em ambos os lados do Estreito de Taiwan sustentam que há apenas uma China e que Taiwan é parte da China. O governo dos Estados Unidos não contesta essa posição”, disse Mao.

Em 1978, os Estados Unidos declararam no Comunicado Conjunto sobre o Estabelecimento de Relações Diplomáticas entre os Estados Unidos da América e a República Popular da China que “os Estados Unidos da América reconhecem o Governo da República Popular da China como o único Governo legal da China. O governo dos Estados Unidos da América reconhece a posição chinesa de que há apenas uma China e Taiwan é parte da China”, disse Mao.

Ela também mencionou que em 1982 os Estados Unidos declararam no Comunicado de 17 de agosto que “os Estados Unidos da América reconheceram o Governo da República Popular da China como o único Governo legal da China, e reconheceram a posição chinesa de que há apenas uma China e Taiwan é parte da China. O governo dos Estados Unidos (…) reitera que não tem intenção de infringir a soberania e a integridade territorial chinesas, ou interferir nos assuntos internos da China, ou prosseguir uma política de ‘duas Chinas’ ou ‘uma China, uma Taiwan'”.

“Há algum tempo os Estados Unidos assumiram esses compromissos políticos com a China sobre a questão de Taiwan, que estão escritos em preto e branco”, disse a porta-voz.

Os Estados Unidos têm deliberadamente ignorado e distorcido a história e enviado a mensagem errada sobre a questão de Taiwan. Os Estados Unidos relaxaram significativamente sua restrição às interações oficiais e reforçaram o contato militar com Taiwan e exautaram “Ucrânia hoje, Taiwan amanhã”. Foi até revelado pela mídia que o governo dos EUA tem um plano para “a destruição de Taiwan”, disse Mao. “Não podemos deixar de perguntar o que exatamente os Estados Unidos estão tentando alcançar?”

A questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China. Está no cerne dos interesses centrais da China. É a base política das relações China-EUA, e a primeira linha vermelha que não deve ser cruzada nesta relação. A China nunca permitirá que nenhuma força externa interfira em nossos assuntos internos, disse Mao.

“Temos uma mensagem clara para os Estados Unidos: é hora de parar – parar de andar no limite, parar de usar as táticas de salame, parar de ultrapassar os limites e parar de semear confusão e tentar enganar o mundo sobre Taiwan”, disse ela.

*A matéria não correspondente necessariamente a opinião deste jornal

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