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Jato chinês no Oriente Médio

China fará cooperação militar com Emirados Árabes

Negócio firmado durante um dos maiores feira de exposição de Defesa Militar & Segurança

Caça L15

Entre os dias 19 a 23 de fevereiro de 2023, aconteceu em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, o famosíssimo International Defence Exhibition & Conference – IDEX (Exibição Internacional de Defesa & Conferência). Com sazonalidade bianual, a IDEX é considerada uma das mais importantes e estratégicas feiras de Defesa do Oriente Médio, onde indústria de setor militar exibe seus produtos tendo como objetivo firmar negócios. Nesta feira empresas do setor de defesa e segurança do mundo inteiro participam, inclusive empresas do Brasil. De Defesa, obviamente entende-se de setor militar. Concomitantemente, entre dias 20 a 24 de fevereiro, ocorreu o NAVDEX (Naval Defence & Maritime Security Exhibition – Exibição de Defesa Naval & Segurança Marítima).

Depois de anunciar a assinatura de um contrato de exportação de jatos supersônicos L15 chineses para os Emirados Árabes durante a IDEX, a indústria de aviação chinesa foi além e abriu um laboratório conjunto nos Emirados Árabes com foco não somente em pesquisa e desenvolvimento, mas também de desenvolvimento de talentos.

Especialistas disseram que o movimento marcou o reforço da cooperação de defesa da China com os Emirados Árabes Unidos, depois que o país árabe interrompeu um acordo para comprar caças F-35 dos EUA.

Patrocinado conjuntamente pelo Chinese Aeronautical Establishment e pela China National Aero-Technology Import & Export Corporation (CATIC), o UAE Joint Lab foi inaugurado com o objetivo de trabalhar com os países árabes para explorar a cooperação aeroespacial, segundo a estatal Aviation Industry Corporation da China (AVIC).

Os dois lados se concentrarão em tecnologias básicas, de utilidade e de fronteira, realizarão pesquisa e desenvolvimento de aviação, bem como desenvolvimento de talentos e construirão um berço tecnológico no exterior, disse a AVIC.

O anúncio veio logo após a AVIC revelar que a CATIC assinou com sucesso um contrato com os Emirados Árabes Unidos para a exportação do jato de treinamento avançado L15 desenvolvido domesticamente durante o IDEX.

Em dezembro de 2021, os Emirados Árabes Unidos suspenderam um acordo para comprar caças F-35 e drones fabricados nos EUA devido às tentativas dos EUA de limitar as vendas de tecnologia chinesa, incluindo Huawei 5G, no país árabe, informou a Reuters na época.

Zhang Xuefeng, um especialista militar chinês, disse ao Global Times que, embora as empresas de defesa ocidentais continuem sendo as principais fornecedoras de armas para os países do Oriente Médio, elas não estão conseguindo dominar o mercado na região.

A aquisição de armas envolve fatores geopolíticos, de desempenho e custo, e os países ricos do Oriente Médio, como os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, estão ficando cansados das rígidas restrições políticas que os EUA impõem às vendas de armas quando outros fornecedores também podem fornecer produtos equivalentes, disse Zhang.

Fu Qianshao, especialista em aviação militar chinesa, disse ao Global Times que o caça furtivo FC-31 da China tem boas perspectivas de mercado no Oriente Médio, já que os EUA encontram dificuldades em promover seu F-35 na região.

De acordo com a instituição de Defesa do Reino Unido, o Royal United Services Institute, os países do Oriente Médio, incluindo os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, também são usuários dos drones chineses CH e Wing Loong. Além disso, a Arábia Saudita também implantou o sistema de laser anti-drone Silent Hunter fabricado na China.

A China exibiu mais drones e sistemas anti-drone durante a IDEX, incluindo um novo sistema de laser anti-drone chamado Sky Shield, informou a China Central Television. Produtos chineses atraentes também incluem o veículo de combate terrestre não tripulado VU-4 e o sistema de foguetes de longo alcance modularizado AR3 da NORINCO.

Armas e equipamentos nessas categorias ganharam a atenção do público, pois foram utilizados no conflito Rússia-Ucrânia, disseram observadores.

Segundo os analistas, o acordo com os jatos supersônicos L15 com os Emirados Árabes Unidos pode ser apenas o começo, e os países árabes podem aumentar ainda mais a cooperação de defesa com a China, adquirindo mais produtos de defesa chineses para equilibrar as influências hegemônicas dos EUA.

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