Com seus ataques criminosos a Gaza, o Estado de “Israel’ consegui atrair para si tanto repúdio que deu lugar aos maiores protestos populares em escala mundial desde aqueles que desafiaram a Guerra do Iraque. Em Londres [foto] a polícia estima terem comparecido mais de 70 mil manifestantes, enquanto o Comitê de Solidariedade Palestina estima que mais de meio milhão de pessoas estiveram pendentes. Assim como no caso das estatísticas oferecidas por autoridades israelenses e palestinas, a versão das lideranças populares parece a mais acertada pelo quase vê nas fotos do ato.
Somou-se ao ato na capital britânica uma gigantesca mobilização em Istambul, talvez a maior do final de semana. Segundo estimativa do portal Associated Press, centenas de milhares de pessoas compareceram ao ato realizado no sábado (28), um dia antes da celebração do centenário da Turquia, O próprio presidente turco Recep Tayyip Erdogan compareceu ao ato e deixou mensagens positivas para os palestinos que lutam contra a ocupação.Em determinado momento do discurso, Erdogan prometeu que denunciará o Estado de Israel como criminoso na ONU.
“Israel, nós o proclamaremos como um criminoso de guerra para o mundo. Estamos fazendo nossos preparativos e declararemos Israel ao mundo como um criminoso de guerra”, declarou o presidente turno.
As manifestações atravessaram o Oceano Atlântico para os Estados Unidos e tomaram o país de costa a costa. Em São Francisco, em relato ao jornal San Francisco Chronicle , os organizadores do evento estimam que tenham havido cerca de 15 mil manifestantes envolvidos. Ainda na Califórnia, houve um pequeno mas importante ato na cidade de Los Angeles, coração da indústria cinematográfica (de propaganda). Segundo o Los Angeles Times, milhares de pessoas foram às ruas do coração de Hollywood.
Em Nova Iorque, a emissora norte-americana ABC 7 estima que ao menos três mil manifestantes tenham marcado pela Ponte do Brooklin, trajeto pelo qual passou a mobilização de pessoas. Há relatos da Associated Press de que os manifestantes foram duramente reprimidos pela polícia de Nova Iorque. Cerca de 200 foram presos. Ainda em Nova Iorque, destaca-se a participação do grupo “Voz Judia para a Paz”, que apesar de judeu não é sionista, posição que reforça a artificialidade de Israel.
Protestos estenderam-se até mesmo para a distante Austrália, onde na capital Sydney estima-se que mais de 50 mil foram às ruas, naquilo que possivelmente foi a maior manifestação pro-Palestina da história da cidade.
Voltando à Europa, milhares de manifestantes foram às ruas de Paris ainda que a prefeitura local tenha banido atos em apoio à Palestina, sob o pretexto de que as manifestações pudessem sair de controle. A repressão policial foi tamanha que 1.359 multas foram emitidas, ainda que apenas 21 manifestantes tenham sido presos. Além de Paris, houve em Roma uma manifestação com mais de 20 mil presentes.
Militantes e simpatizantes do Partido da Causa Operária estiveram em mobilizações em defesa da Palestina e contra o estado genocida de Israel na própria Londres, mas também em Viena, Berlim e Barcelona, onde os protestos foram menores, mas não menos importantes.