Nessa segunda-feira (04), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desconvocou Antony, atacante de 23 anos, dos dois primeiros jogos da seleção brasileira pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Peru e Bolívia. De acordo com comunicado divulgado pela entidade, sua cúpula, bem como a comissão técnica liderada por Fernando Diniz, tomaram a decisão por conta de uma reportagem publicada no UOL com detalhes de uma acusação de violência doméstica contra o jogador feita por sua ex-namorada.
“Em função dos fatos que vieram a público nesta segunda-feira (04/09), envolvendo o atacante Antony, do Manchester United, e que precisam ser apurados, e a fim de preservar a suposta vítima, o jogador, a seleção brasileira e a CBF, a entidade informa que o atleta está desconvocado”, diz parte do texto divulgado pela CBF.
Além disso, ainda segundo a confederação, o lugar de Antony já foi preenchido pelo atacante Gabriel Jesus, que estava na lista de 36 jogadores previamente enviada pela CBF à Federação Internacional de Futebol (Fifa).
Fato é que, até o momento, Antony não foi julgado e muito menos condenado no caso em questão. E mesmo que tivesse sido condenado no âmbito penal, não necessariamente sua pena deveria estar relacionada à escalação de uma seleção de futebol.
O que existe é uma acusação que em nada tem a ver com a sua profissão e que pode, muito bem, não resultar em nada. Finalmente, o atacante brasileiro é jogador, não é padre, e, portanto, supostas ações suas não deveriam ser alvo de represália sem antes haver o devido processo legal.
Qualquer tipo de punição só deveria acontecer após Antony ser julgado e, eventualmente, condenado. Mais do que isso, ele só deveria ser afastado de sua profissão enquanto jogador caso a condenação implicasse, legalmente, em seu afastamento dos campos.
Com o caso, a CBF cede à pressão da imprensa, que quer sabotar, de todas as formas possíveis, o desempenho da melhor Seleção do mundo. Hoje em dia, qualquer matéria dos grandes jornais, os verdadeiros senhores das “fake news”, serve como justificativa para punir determinado jogador. O impressionante é que é algo que só acontece com o time brasileiro.
Para o imperialismo, vencer a Seleção que criou o futebol-arte jogando limpo é impossível. Por isso, corrompem a imprensa, árbitros e até mesmo dirigentes para que dificultem ao máximo o trabalho de nossos craques.