Nesta última semana o caso envolvendo Daniel Alves recebeu novas atualizações que visam incriminar o brasileiro, preso desde o início desde janeiro na Espanha. O jogador, que atuou pela Seleção na última Copa do Mundo, foi vítima de uma armação por parte da polícia espanhola, que sem provas e sem qualquer julgamento prendeu o lateral enquanto ele prestava depoimento.
A ação absurda e que fere quaisquer direitos democráticos é mais um passo da campanha ditatorial contra a população, mas também, do imperialismo contra o futebol brasileiro. Contudo, mais uma vez, no lugar de defender os direitos do jogador e se posicionar ao lado do futebol nacional contra mais um ataque, o colunista do UOL Casagrande, voltou a fazer campanha pela prisão do jogador.
Se portando como um jornalista investigativo e tentando convencer até mesmo a justiça espanhola que está na hora de formalizar a prisão de Daniel Alves, Casagrande engrossa a campanha de perseguição ao jogador, em tom de comemoração pelas ações arbitrárias da policia espanhola.
Junto um caso com outro, Casagrande aproveita para fazer campanha também pela prisão de Robinho, investigado pela justiça italiana por crimes semelhantes. No caso do jogador revelado pelo Santos, a questão chave é a extradição, algo não realizado pelo Brasil dando direitos constitucionais ao jogador brasileiro. No entanto, para Casagrande isso não parece ser suficiente e prega uma ação contra ambos os jogadores.
O tom visto na imprensa esportiva revela esse caráter de perseguição. Independente de provas querem prender, como já foi feito, o jogador brasileiro que por natureza já seria “propenso” a cometer crimes. Casagrande e outros são mais um exemplo da política chave de cadeia presente na imprensa esportiva.